
O Sepe, outros sindicatos e Centrais de Trabalhadores, como a CSP-Conlutas e a Intersindical, além de outras entidades do movimento social estão mobilizados para libertar os 13 manifestantes que foram presos no início da noite de ontem durante um ato de protesto contra a vinda do presidente americano, Barack Obama, ao Brasil. As entidades alegam que as forças policiais do governo estadual utilizaram força desproporcional para reprimir a manifestação pacífica que se realizava na rua em frente ao Consulado Geral dos Estados Unidos – Centro do Rio.
As entidades exigem a libertação imediata dos militantes que foram encaminhados para presídios no final da noite de sexta e o fim do regime de exceção imposto pelas forças de segurança estadual, municipal e federal que montaram um verdadeiro bloqueio no centro da cidade, impedindo qualquer direito de manifestação da população.
Entre os 13 detidos, quatro são do Sepe: o advogado do sindicato José Eduardo Brawnschweiger; o diretor do sindicato e da CSP Conlutas, Gualberto Tinoco; o diretor da Regional II do Sepe, Rafael Rossi; e a profissional da rede estadual Pâmela Rossi, esposa de Rafael. Todos foram presos no tumulto que se seguiu ao lançamento de bombas de efeito moral e de disparos efetuados pelo Batalhão de Choque da PM.
Durante toda a noite de ontem e madrugada deste sábado, o Sepe e as demais entidades entraram em contato com lideranças políticas e de organizações da sociedade civil para tentar reverter as prisões e para denunciar o regime de exceção montado pelas autoridades federais, estaduais e municipais no estado, com bloqueios de ruas e ocupação de comunidades que se localizam próximas do trajeto a ser percorrido pelo presidente americano no Rio de Janeiro.
Na manhã deste sábado, os militantes presos foram trazidos ao IML para realizar exames de corpo delito e, depois disto, encaminhados para os presídios de Água Santa e Bangu 8, onde se encontram no presente momento.
fonte: SEPE/RJ
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