Na Luta pela Escola Pública

Este blog pretende criar um espaço para informações e discussões sobre Escola Pública na Região dos Lagos, com destaque para o município de Cabo Frio.

O nome “Pó de Giz” é tomado, por empréstimo, do antigo time de futebol dos professores do Colégio Municipal Rui Barbosa. Um colégio reconhecido por sua luta pela educação pública de qualidade. Um lugar onde fervilha a discussão educacional, política e social. Colégio que contribui de maneira significativa na formação de seus alunos, lugar onde se trabalha com o sentido do coletivo.

O " Pó de Giz" é uma singela homenagem a essa escola que tem um "pequeno" espaço educacional, mas corajoso e enorme lugar de formação cidadã.


sábado, 24 de janeiro de 2015

Pré-vestibular social CEDERJ!

As inscrições estarão abertas no período de 17 de dezembro de 2014 a 28 de janeiro de 2015
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Professora abre o verbo sobre a Educação de Búzios

DENIZE ALVARENGA, NO USO DA TRIBUNA LEGISLATIVA, APONTOU UMA SÉRIE DE IRREGULARIDADES ALÉM DA PERSEGUIÇÃO POLÍTICA QUE SOFRE, SEGUNDO ELA, A MANDO DO PREFEITO

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Conforme já denunciado desde o inicio da atual administração municipal pelo Jornal Primeira Hora, quando ainda era secretário de Educação Claudio Mendonça, substituído por Deisimar Gonçalves dos Santos de Jesus, o descaso da atual gestão com a Educação no nosso município ganhou contornos mais palpáveis a partir das denúncias feitas pela professora Denize Alvarenga, no uso da Tribuna da Câmara, ocorrida na última Sessão Legislativa realizada em 30 de dezembro. Em sua dura fala a professora, além de enumerar publicamente uma série de descasos do governo André, afirmou que vem sofrendo ‘perseguição política’, fato que, no seu entendimento, estaria sendo orquestrado pelo próprio prefeito.

Opção por Búzios 

A professora Denize Alvarenga já era concursada pelo Estado do Rio de Janeiro, quando foi aprovada no concurso público realizado em 2012 pela prefeitura da Cidade. Para ser chamada a preencher a sua vaga, Denize precisou recorrer a Justiça que decidiu a seu favor no caso da nomeação imediata. Após ter sido nomeada foi notificada sobre o fato de que deveria abrir mão de uma das matriculas, a fim de não acumular função, o que não é permitido por lei. E assim o fez, tendo optado por lecionar em Búzios. Apesar disso, e mesmo mostrando o requerimento feito por ela com o pedido de desligamento do quadro efetivo do governo estadual, membros de uma Comissão criada pela Prefeitura de Búzios para analisar seu caso exigiram a publicação da exoneração no Diário Oficial, o que ainda não teria ocorrido por critério de antiguidade, e demora, na publicação dos atos do Executivo Estadual. Sob esse argumento a funcionária teria sido demitida no dia 8 de dezembro. Para a professora, entretanto, o argumento usado para o seu afastamento do quadro fixo da Prefeitura de Búzios   teria servido apenas como um ‘pano de fundo’ que estaria encobrindo a perseguição política que vem sofrendo, majoritariamente pelo fato de ser diretora do Sindicato dos Professores do RJ (SEPE-Lagos), e critica ao descaso da atual gestão na matéria Educação. 

Indicações políticas

Durante sua exposição,
Denize revelou que determinado direito trabalhista não estaria sendo respeitado pela municipalidade e citou exemplo do pagamento de ‘horas extras’. De acordo com ela quando os professores recebem o 13º salário o valor referente as horas extras não vêm incorporado ao pagamento, ou seja: a Prefeitura só paga o valor referente ao salário base, deixando os profissionais sem receber esse direito garantido por Lei. Denize disse também  que existem diretores de escola - contratados - indicados pela secretária de Educação. ‘Ao contrário do que indica o Plano Municipal de Educação, que aponta para o cargo de direção a eleição através de votação  direta. Para ela a indicação política, além, de ferir uma regra da boa administração, seqüestra também a possibilidade destes profissionais exercerem necessário grau de autonomia frente a gestão municipal.

 Problemas e lutas

Problemas com a deficiên-
cia na merenda escolar, alimentação, vale-transporte, não fugiram a pauta de denuncias da professora que alega também que a categoria ainda não recebeu qualquer reajuste pelas perdas sofridas no passado, fato agravado pela redução de 20% dos salários da categoria, o que posicionou o município como um dos que pior remunera o profissional de Educação em todo Estado do Rio de Janeiro.
Luta constante do SEPE-Lagos a notícia da diminuição de vagas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no município, divulgada em meados do ano passado, ensejou um maior engajamento da categoria á questão da manutenção desta oferta, o que possibilitou a permanência do EJA na Darcy Ribeiro. Todavia o esforço não foi capaz de poupar o que funcionava na Escola Municipal Jose Bento Ribeiro Dantas, como revelou a professora.
Em relação a constituição do  Conselho que acompanha o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), Denize adverte que  o mesmo não possui  representantes dos alunos feito por votação dos próprios, o que vai contra a própria Lei do fundo que orienta a votação, e não,  a indicação por diretores de escolas, como está sendo  praticado em Búzios. Para ela a pratica inibe a livre organização estudantil em Búzios; como exemplo ela cita recente movimento ocorrido em prol de melhorias na Educação Municipal, do qual participaram diversos membros  da Escola Paulo Freire, que, identificados, teriam acabado recebendo advertências por escrito.
Denize alega que ‘entende a situação dos contratados não poderem se manifestar’, mas estranha que nem os concursados se sintam seguros em fazê-lo, apesar da segurança empregatícia garantida pela Constituição.
- Vejam só; eu fui demitida de forma arbitrária dos quadros efetivos da Prefeitura de Búzios, por determinação do prefeito, sob alegação de estar acumulando ilicitamente dois cargos públicos. Cumpri a risca, e dentro do prazo de dez dias a partir do recebimento da notificação,  a determinação de pedir meu desligamento do Estado. A Comissão que foi criada para ver meu caso sabe que me desliguei do Estado, mas como não posso obrigá-los a publicar no Diário Oficial minha exoneração no prazo pretendido pela comissão daqui, comissão esta composta apenas por dois membros, o que fere a Lei Orgânica do Município. Além do mais, eu sou dirigente sindical, sou protegida pela Lei podendo exercer a luta pelos nossos direitos, sem prejuízo de minha estabilidade. Mesmo assim me exoneraram. Ou seja: o prefeito se acha acima da Lei. Confio na Justiça e essa Justiça se fará valer logo que voltar do recesso judiciário. Eu não pratico ilícito, quem pratica é o prefeito que responde judicialmente por improbidade administrativa. Continuo na luta, não vou recuar porque perseguidores não passarão e esse prefeito não passará’.Concluiu.
O vereador Henrique Gomes em seguida a manifestação da diretora do SEPE-Lagos pediu que a Comissão de Educação da Câmara fizesse um requerimento questionando o fato da Comissão criada pela secretaria de Educação para avaliar o caso de Denize ser composta apenas por dois membros, e não três, como manda a Lei.
Felipe Lopes além de parabenizar a professora chamou seus colegas a terem a atenção merecida quanto ás denuncias feitas por  ela, pois, até aqui – de acordo com o vereador - foram uma série de irregularidades  graves que não poderão cair no esquecimento em 2015, pois ele fará questão de lembrar aos seus pares.
-  Não de trata de bandeira partidária, mas sim de uma luta por uma Educação mais digna em nossa Cidade-, disse. (GB)

PERMUTA - Cabo Frio 2015







quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Cerimônia do beija-mão?

Pelas informações que me chegam, não-oficiais é claro, este ano NÃO teremos REMOÇÃO ou REMANEJAMENTO.
O que teremos a partir do dia 13/01 (pq 12 é segunda e segunda a pessoa do RH da SEME- Cabo Frio não atende ao público) é uma cerimônia do beija-mão.
O servidor vai à SEME diz para onde quer ir e a SEME decide se a pessoa pode ou não ir para onde deseja.
Queria dizer uma palavra que traduz o que sinto com relação à maneira com que a SEME trata seus servidores, mas como sou educadora não posso me manifestar na altura de minha repulsa.
FALA SÉRIO!!! Isso é DIGNIDADE, prefeito Alair Cabofrio??