Na Luta pela Escola Pública

Este blog pretende criar um espaço para informações e discussões sobre Escola Pública na Região dos Lagos, com destaque para o município de Cabo Frio.

O nome “Pó de Giz” é tomado, por empréstimo, do antigo time de futebol dos professores do Colégio Municipal Rui Barbosa. Um colégio reconhecido por sua luta pela educação pública de qualidade. Um lugar onde fervilha a discussão educacional, política e social. Colégio que contribui de maneira significativa na formação de seus alunos, lugar onde se trabalha com o sentido do coletivo.

O " Pó de Giz" é uma singela homenagem a essa escola que tem um "pequeno" espaço educacional, mas corajoso e enorme lugar de formação cidadã.


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O que está em jogo no novo PNE?


O projeto de lei que vai criar o novo Plano Nacional de Educação (PNE) foi enviado pelo Ministério da Educação (MEC) ao Congresso Nacional no final de 2010 e agora aguarda votação na Câmara e no Senado.

Mas para que serve exatamente o Plano e do que ele trata? Para esclarecer isso, fomos atrás da situação atual de cada uma das metas e destacamos as polêmicas que as envolvem.

O objetivo do PNE é definir prioridades e estratégias relacionadas à Educação nacional no prazo de dez anos. A primeira versão, de 2001, continha 256 metas. Já o plano deste ano tem apenas 20 metas . Dessas, destacam-se pontos cruciais e polêmicos como a valorização dos professores e o inevitável debate sobre a revisão do piso salarial da categoria, a porcentagem simbólica do PIB direcionado à Educação, a erradicação do analfabetismo, a garantia do atendimento em creches para 50% das crianças de até três anos e a ampliação da Educação em tempo integral na rede pública de ensino.

Prazos e aprovação

Apesar dos avanços e das boas intenções contidas no Plano, educadores questionam a possibilidade de executá-lo. Além disso, metas importantes não têm prazo para serem alcançadas. Entre elas, estão a alfabetização total de crianças até 8 anos, o oferecimento de Educação em tempo integral para 50% das escolas públicas, a elevação da escolaridade de jovens e adultos, o incentivo à especialização de professores e a destinação de 7% do PIB para a Educação.

Atualmente, o PNE espera sua aprovação na Câmara dos Deputados. Em seguida, o texto segue para o Senado, de onde, caso sejam feitas alterações, poderá ser reencaminhado à Câmara para uma nova e última avaliação. Segundo o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, o tempo para que todas as aprovações ocorram pode chegar a um ano e meio. Para ele, cada etapa da aprovação descrita deve durar, em média, quatro meses, totalizando 12 meses de avaliações para as três etapas descritas – os recessos parlamentares do início e meio do ano foram considerados.

As comissões que discutirão a aprovação do PNE começarão a ser formadas. “Se a avaliação do Plano não for acelerada, poderá entrar no calendário eleitoral dos municípios [nas eleições para prefeito em 2012], e aí o Congresso estará parado”, alerta Daniel sobre a possibilidade de um atraso ainda maior para aprovação do Plano.

Para a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o atraso pode ser tolerado, ou mesmo visto como normal, considerando a necessidade de uma discussão aprofundada e o tempo para que a sociedade brasileira se aproprie minimamente do conteúdo do Plano. Já o movimento Todos pela Educação defende a aplicação rápida do novo PNE. “A demora enfraquece a execução. As discussões já foram feitas, temos que partir para a implementação do Plano. Temos que começar a trabalhar, senão ficaremos discutindo o resto da vida. O importante é focar mais na implementação e menos em alterações no texto”, diz Priscila Cruz, diretora-executiva do movimento.

Dinheiro

O financiamento da Educação nos próximos dez anos é um dos principais alvos de crítica do novo PNE. Tudo porque o texto não deixa claro o prazo para que sejam alcançados os 7% do PIB destinados para a Educação nacional (veja meta 20 no post abaixo). Vale lembrar que, durante o processo eleitoral, a presidente Dilma Rousseff afirmou que até 2014 deveríamos chegar a esse percentual.

Historicamente, os movimentos sociais lutam por 10% do PIB nacional direcionado à Educação, conquista que a partir do atual PNE ainda está longe de ser alcançada.

O estabelecimento de uma porcentagem do PIB para a Educação é um símbolo para o real valor a ser investido na área. É esse valor que garante a execução das estratégias prevista no PNE. Os gastos atuais em Educação no Brasil equivalem a aproximadamente 5% do PIB. O ministro prevê também que os ajustes na remuneração dos educadores custará apenas 0,8% do PIB.

fonte: Educar para crescer

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Jornada de luta em defesa da educação pública

Um amplo setor de movimentos sociais fechou uma pauta de ação conjunta para organizar uma semana de luta por um ensino público de qualidade. A articulação reúne Conlute, ligada ao PSTU, MST, a UNE, ONGs, sindicatos de professores e servidores e juventudes de todos os partidos de esquerda. Juntas, as organizações vão promover a Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública.

Os movimentos constituíram 18 pontos comuns que sintetizam as reivindicações dos setores da educação. Entre as reivindicações estão o controle público das instituições privadas, a livre organização sindical e estudantil e a derrubada dos vetos ao Plano Nacional de Educação (PNE). O PNE é uma formulação da sociedade civil e, num de seus itens, determina o aumento anual do gasto com educação, chegando a 10% do PIB em dez anos. Atualmente, apenas 3,5% do PIB é investido no setor.

Veja abaixo as 18 reivindicações dos movimentos e a lista das entidades que participarão da jornada de luta pela educação:

1. Pela erradicação do analfabetismo.

2. QUEREMOS ESTUDAR: garantia do acesso da classe trabalhadora a educação publica de qualidade e socialmente referenciada em todos os níveis.Fim do vestibular e dos processos excludentes de seleção para ingresso.

3. Implementação de políticas de ações afirmativas capazes de reverter o processo histórico de exclusão, com gratuidade ativa e políticas de assistência estudantil para garantir a permanência.

4. Ampliação do investimento público da educação pública para no mínimo 7% do PIB.

5. Em defesa da expansão de vagas com garantia de qualidade e abertura de concursos para professores e técnico-administrativos e infra-estrutura adequada.

6. Autonomia das universidades frente as ingerências de governos e mantenedoras.

7. Em defesa de uma formação universitária baseada no tripé ensino, pesquisa e extensão e contra a mercantilização da educação e da produção do conhecimento.

8. Por uma avaliação institucional de educação superior socialmente referenciada, com participação dos estudantes, profissionais da educação e movimentos sociais, sem caráter produtivista, meritocrático e punitivo.

9. Gestão democrática, com participação paritária de estudantes, técnico-administrativos e docentes em todos os níveis de decisão das instituições e sistemas de ensino.

10. Controle público do ensino privado em todos os níveis. Pelo padrão unitário de qualidade na educação. Pela redução das mensalidades e contra punição dos inadimplentes.

11. Garantia da livre organização sindical e estudantil, em especial, nas instituições privadas. Em defesa do direito a greve.

12. Por um sistema nacional de educação que impeça a fragmentação entre os diversos níveis e garanta a obrigatoriedade no ensino médio publico.

13. Contra a privatização do ensino público e dos hospitais universitários, seja por meio das fundações privadas seja pela aprovação do projeto de criação de fundações estatais.

14. Pela garantia dos direitos conquistados pelos professores e técnico-administrativos das instituições públicas, contra o Projeto de Lei Complementar – PLP 01.

15. Pelo Passe Livre Estudantil financiado pelo lucro das empresas de transportes.

16. Em defesa de um piso salarial nacional para os trabalhadores da educação calculado pelo DIEESE para a jornada de 20 horas.

17. Pela derrubada dos vetos ao PNE 2001. Pela construção coletiva do novo PNE da sociedade brasileira que atenda as reivindicações históricas da classe trabalhadora.

18. Pela imediata implantação da lei 10.639 em todos os níveis educacionais

Signatários:

MST, Via Campesina, UNE, UBES, Andes, Conlute, CMP, CMS, CONLUTAS, Consulta Popular, Contraponto, CPT, ABONG, Círculo Palmarino, DCE/PUC-PR, DCE/UFBA, DCE/UFPR, DCE/UFSE, DCE/UNIBRASIL, DCE/Unicam, Educafro, Enecos, Enef, Enefar, Enen/ Nutrição, Exneto/ Terapia Ocupacional, , Feab, Femeh, Gaviões da Fiel, Intersindical, Juli-RP, Levante Popular, MAB, MAIS-PT, Marcha Mundial De Mulheres, MCL, MMC, MMM, Movimento Correnteza, Movimento Mudança, MPA, MSU, PJR, REPED, Romper o Dia, UJC, UJR, UJS e UEE.

fonte: Brasil de fato

Questionamentos à Secretária de Educação de Cabo Frio:


1- Quando a lei de indicação de diretores, pela qual a sra tanto lutou, será respeitada? Sabemos que há indicações irregulares, atitudes que tanto ofenderam à sua equipe na gestão do Sr. Paulo Massa, e que, agora são repetidas sem nenhuma indignação pelo seu grupo.

2- Quando as escolas da rede municipal terão condições de funcionamento levando em conta as orientações do PME e CME (Plano Municipal de Educação e Conselho Municipal de Educação)?

3- Por falar em PME, quando a Secretaria de Educação lembrará que ele existe? Aprovado desde 12/2009. NENHUMA ação foi desencadeada. Nem ao menos a comissão de acompanhamento foi criada.

4- Palavras como autonomia, livre docência e valorização do magistério fazem parte do seu dicionário?

5- Quando serão colocado em prática (sem fachadas, por favor) os Conselhos Escolares?

6- Que ações a Secretaria tem realizado para retirar o município do vergonhoso resultado do IDEB?

7- Quando teremos um encontro para tratar do assunto tema da Jornada Pedagógica - Educação: consciência coletiva de direitos? As palestras oferecidas em fevereiro foram motivacionais, o tema da jornada passou loooooonge!

8- Quando o Programa "Dinheiro na Escola" descongelará o valor, insignificante, por aluno levando cada unidade ficar contando moedinhas para manter as unidades escolares?

9- Quando o kit material escolar e uniforme (sem logomarca de governos) chegarão aos alunos do ensino médio? Esses jovens são esquecidos pelo governo e pela secretaria de educação.

10- Quando as unidades que acolhem o ensino médio terão espaço, laboratórios, quadra, auditório, bibliotecas e dignidade para o trabalho voltado a essa modalidade de ensino?

11- Quando educação será prioridade e não despesa para o seu governo?

12- Quando a discussão partidária deixará de ser prioridade e política educacional fará parte da sua agenda?

13- Quando os professores contratados serão chamados pela ordem da classificação do concurso realizado?

14- Quando a secretaria fará concurso para as vagas reais de Filosofia, Sociologia e Espanhol (disciplinas criadas a partir de exigência do MEC e NUNCA aberto concurso para preenchimento das vagas)?

15- Quando o interstício dos níveis voltarão aos 12% e o Plano de Cargos Unificado da categoria sairá dos "estudos"?

16- Quando teremos uma data base para reajustes dos nossos salários, tão defasados por anos de promessas e nenhuma valorização da categoria?

17- Quando receberemos as vantagens aprovadas no PME 12/2009: auxílio cultura, assistência médica, licença remunerada para mestrado e apoio financeiro para participação em congressos e cursos?

18- Quando teremos a tão sonhada transparência nas contas da Secretaria de Educação? Quando a comunidade poderá acompanhar através de um instrumento chamado "site" TODAS as licitações, compras e tomada de preços da secretaria?

19- Quando a secretaria permitirá que pessoas da comunidade escolar tomem seus lugares no Conselho Municipal de Educação já que todos que estão lá precisam estar "de acordo" com pensamento do governo?

20- Quando professores concursados terão prioridade nas vagas de remanejamento sem precisarem passar pela cerimônia do "beija-mão"?

Aguardaremos ansiosos as respostas para formularmos mais algumas.
Os que desejarem, podem nos enviar os seus questionamentos que publicaremos em nosso blog.

Questionamentos ao Sr. Risolia:

Aproveitando a visita costumaz do secretário a Uppes, que ocorrerá em 03/03/11, solicito que o mesmo responda as perguntas abaixo:

1- Como conseguir melhorar a educação com turmas com mais de 40 alunos? Por que a SEE não cumpre a Deliberação CEERJ nº 316 /2010 ?

2- O salário do senhor também estará vinculado ao cumprimento das metas ou o senhor acha que apenas os professores são responsáveis pelo mal desempenho da educação?

3- Como posso melhorar o rendimento de meus alunos no SAERJ se metade de minhas turmas estão sem professores de português e matemática?

4- Na última reunião com o SEPE o senhor ficou de estudar a remuneração dos professores pelo lançamento de notas na internet, já que isto não faz parte das atribuições do docente. Como agora ele foi estabelecido como "meta" sem o esclarecimento desta questão?

5- Quando o senhor vai parar de chamar a incorporação do Nova Escola, uma gratificação a que tinha direito e que muitos nunca receberam, de aumento?

6- Quando será suprida a carência de professores?

7- Quando serão supridas as carências de funcionários técnicos e administrativos? Várias escolas estão faltando bibliotecários, coordenadores de turno, secretários e até diretores!!! Laboratório de informática fechados por falta de pessoal. -

8-Por que o senhor paga aluguel de centenas de aparelhos de ar condicionados há cerca de um ano , se eles não podem ser ligados devido à fiação antiga?

Obs.: Solicito que esse sindicato tão íntimo do governo / SEE , leia e indique ao secretário os Abaixo-assinados :
*"Carta Aberta:Educ.estad.do RJ"
*"Plano de Metas = Convite a GREVE"

Prof. Omar Costa - Questionamentos formulados pela profª Chrisna , da comunidade Professores do Estado do RJ.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sauna de Aula - Mais de 40 graus nas escolas, climatização já!


Mesmo iniciando o ano letivo, já é comum ouvirmos profissionais e alunos comentarem que estão exaustos e estressados. Não é nenhum exagero, pois além do acúmulo dos problemas nas escolas, neste início letivo, contamos com o calor, a falta de estrutura e climatização nas escolas.

O calor intenso provoca o estresse térmico, que acontece quando o corpo é exposto a situações ambientais extremas. O organismo perde a capacidade de produção e de concentração. Não precisamos ser médico para entender que diante das altas temperaturas vividas as escolas, já deveriam ter sido climatizadas.

Na rede municipal de Cabo Frio os alunos sofrem muito com o calor. A aprendizagem fica comprometida, a situação é insalubre e antiprodutiva. É um verdadeiro absurdo a condição que os alunos são expostos.

O que faz o Conselho Municipal? Não é seu papel fiscalizar e denunciar essas péssimas condições? Vão esperar um aluno ter comprometimento da saúde para tomar uma providência?

Precisamos nos mobilizarmos para fazer com que o governo saia de sua sala "congelada" e sinta na pele os 41 graus vividos pelos alunos nas "saunas de aula"

* texto adaptado do site do SEPE regional 3

Tiririca é indicado a membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara


Está confirmado: o deputado federal e palhaço, Tiririca (SP), foi indicado a membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, que deve ser protocolada na próxima terça-feira (1).
O anúncio da escolha foi feito pelo líder do PR, Lincoln Portela (MG). O PR tem direito na comissão a duas das 32 vagas disponíveis. Quem presidirá a comissão será a deputada petista Fátima Bezerra (RN).

Tiririca também deve ser indicado a suplente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara. Ele foi eleito com 1,3 milhão de votos na última eleição e fez testes de alfabetização perante a Justiça Eleitoral.

Fonte: Folha de S.Paulo, Estadão.

Educação, neste país, não é mesmo algo sério.

Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública






Professor da rede Estadual: NÃO aceite a superlotação das salas

Veja a Deliberação do Conselho Estadual de Educação (Nº316/2010) disponível do site do Sepe, datada de 30/03/2010, e que determina em seu Art.12 que as dependências físicas destinadas ao Ensino Fundamental e/ou ao Ensino Médio devem:

- Ter área mínima de 1m² (um metro quadrado) por aluno, sendo permitida a ocupação máxima corresponder a 80% (oitenta por cento) da área física.

Pelo exposto para abrigar 35 alunos a sala deve ter a área mínima de 43,75m².

Extendendo o cálculo temos:

Para 36 alunos a área da sala deve ser no mínimo de 45,00 m² ;

" 37 " " " " " " " " " " 46,25 m² ;

" 38 " " " " " " " " " " 47,50m² ;

"39 " " " " " " " " " " 48,75m² ;

"40 " " " " " " " " " " 50,00m².

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Inscrições abertas para o curso Conselhos Escolares


A Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, por meio do PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES, ofertará o Curso de Extensão a Distância Formação Continuada em Conselho Escolar.

Este curso tem como principal objetivo contribuir para o debate e o aprofundamento do princípio constitucional da gestão democrática da educação, especialmente no que concerne à participação das comunidades escolares e local em Conselhos Escolares. O público-alvo do curso é formado por técnicos das Secretarias Municipais e Estaduais de Educação.

O curso será realizado na modalidade a distância, possuindo um tutor que interagirá no ambiente virtual de aprendizagem totalmente via internet, sem encontros presenciais, e terá uma estrutura modular que possibilita maior flexibilidade ao ritmo do aluno na construção do seu conhecimento. Ao final do curso o aluno aprovado receberá um certificado expedido pela UnB com carga horária de 80 horas/aula.

Para realizar a sua inscrição acesse o site do curso

Estudantes do Pedro II protestam contra 'sauna de aula'


Em trajes de banho e com acessórios de praia, alunos do Colégio Pedro II de São Cristóvão fizeram , em frente à escola federal, um protesto para lá de criativo chamado "Sauna de Aula, Não!". A turma reivindica a climatização das salas de aula, diante do dias de verão cada vez mais quentes.

Mais do que a climatização, porém, os estudantes pedem também a mudança do nome do pavilhão administrativo do colégio, que homenageia o almirante Augusto Rademaker, integrante da junta militar na época da ditadura e eleito vice-presidente na chapa encabeçada pelo general Emílio Médici.

fonte: Jornal Extra

Fórum Estadual em Defesa da Educação Pública


Um grito pela Educação

Foi um sucesso! O ato de lançamento dos dez princípios norteadores da luta pela educação contou com a presença de professores, estudantes universitários e secundaristas, e integrantes de diversos movimentos. Foi realizado pelo Fórum Estadual em Defesa da Educação Pública. Na mesa, Roberto Leher e Demerval Saviani brilharam. Leher apresentou os dez princípios, e Saviani analisou a proposta do Plano Nacional de Educação apresentado pelo governo. Uma das maiores reivindicações são os 10% do PIB para o setor. Houve ricas e diversas apresentações culturais de estudantes de escolas públicas. Assista aos vídeos (youtube) da mobilização "Sauna de aula não!", dos estudantes do Colégio Pedro II.

* Amanhã postaremos as fotos do evento.

Abertas inscrições de Pós-Graduação para Coordenadores Pedagógicos pela UFRJ


O Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica, direcionado a coordenadores
pedagógicos, tem o objetivo de formar, em nível pós-graduação lato sensu, através da
modalidade de EaD, coordenadores pedagógicos das escolas municipais e estaduais de Educação Básica pública do estado do Rio de Janeiro e\ou profissionais que exercem função equivalente, nas escolas públicas, e contribuir com a qualificação, na perspectiva da gestão democrática e da efetivação do direito à educação escolar básica com qualidade social.

A proposta de formação destina-se aos profissionais que exercem a função de coordenador pedagógico e\ou profissionais que exercem função equivalente e integram a equipe gestora nas escolas públicas, em efetivo exercício da função, preferencialmente, para aqueles que não tenham feito cursos de capacitação, de recapacitação, de aperfeiçoamento, de especialização ou do Pró-Gestão e que atuem em escola com baixo Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), ou seja, menor que 4,2 (média nacional no ano de 2009 – anos iniciais do ensino fundamental).

A inscrição dos candidatos constará do preenchimento da ficha de inscrição (disponibilizada no site http://www.fe.ufrj.br/escolagestores/) e da apresentação da documentação

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Histórico de depressão reprova professores

Histórico de depressão reprova professoresMariana Mandelli - O Estado de S.Paulo

Professores aprovados no último concurso para a rede estadual de São Paulo estão impedidos de assumir seus cargos por terem tirado, em algum momento de suas carreiras, licenças médicas por motivo de depressão. Por essa razão, devem continuar com contratos temporários. Especialistas afirmam que a decisão é preconceituosa.

O Estado conversou com dois professores que passaram por todo o processo do concurso que selecionou docentes para atuar no ciclo 2 do ensino fundamental. O concurso tem diversas etapas: prova inicial, curso de preparação (que dura cerca de quatro meses), prova pós-curso e diversos exames de perícia médica - fase na qual foram "reprovados". Docentes míopes e obesos também foram impedidos de assumir seus cargos nessa mesma seleção.

Jair Berce, de 36 anos, que leciona na rede pública desde 1994 com contrato temporário, é um dos barrados. Ele conta que, na primeira perícia, foi considerado apto. Seu nome foi publicado no Diário Oficial em 8 de janeiro, na lista dos professores nomeados. No entanto, no dia 26, Berce foi convocado para uma nova perícia. O psiquiatra questionou as licenças médicas que ele havia tirado em 2003 (cinco dias afastado) e em 2004 (duas vezes: dez dias e depois duas semanas).

"Eu nem lembrava mais disso, foi há tanto tempo. Tomei fluoxetina (um tipo de antidepressivo) por seis meses. Hoje não tomo mais, estou muito bem. Foi um período difícil na minha vida: minha mãe tinha morrido, minha irmã tinha sofrido um acidente e eu estava terminando minha tese", lembra. Berce é formado em Ciências Sociais pela USP e tem mestrado em Antropologia pela PUC-SP. Ele também leciona na rede municipal de Barueri.

Nessa mesma perícia, Berce passou pelo teste de Rorschach - que consiste em interpretar dez pranchas com imagens formadas por manchas simétricas de tinta. "Depois que soube da reprovação, pedi para ver o prontuário. Nele, havia a seguinte anotação: "visto avaliação psicológica F-32 - sugiro temerário o ingresso" e "não apto"", conta. F-32 é o código da Classificação Internacional das Doenças (CID) para depressão.

O professor C.Z., de 34 anos, que, assim como Berce, leciona Sociologia, atua na rede estadual há dez anos e foi vetado no concurso pelo mesmo motivo. No ano passado, ele terminou um casamento de cinco anos e precisou se afastar do trabalho. "Foi um período difícil, que me consumiu muito e fui orientado a procurar um psiquiatra para tirar uma licença", lembra ele.

Z. ficou um mês fora da sala de aula. "Eu nunca havia tirado licença do trabalho. E nunca tomei remédio", afirma. Segundo ele, na perícia do concurso, o médico marcou "não apto". "Eu vi quando ele escreveu e perguntei o porquê. Ele disse que era por causa da licença. Tentei argumentar e explicar os motivos, mas ele não quis me ouvir."

Os dois professores continuam dando aulas como temporários. "É contraditório: como posso continuar trabalhando se eles me vetaram?", questiona o professor Berce.

Ambos recorreram da decisão e foram convocados para novas perícias, que devem ocorrer nesta semana (mais informações nesta página).

Discriminação. A psiquiatra da Unifesp Mara Fernandes Maranhão afirma que vetar um docente pelo fato de ele ter tido depressão é preconceito. "Toda pessoa está sujeita a passar por situações difíceis", explica. "Aquelas que têm propensão ou componente genético desenvolvem processos depressivos."

Segundo Mara, são poucos os quadros realmente curáveis, já que há grande chance de recorrência. "Mas a doença é tratável e, com acompanhamento, o paciente pode voltar a trabalhar normalmente. Não existe razão para rejeitá-lo."

Eli Alves da Silva, presidente da Comissão de Direito Trabalhista da OAB-SP, concorda. "Essa pessoas estão sendo discriminadas pelo próprio Estado, que é quem deveria combater esse tipo de coisa."

Para o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), o governo deve "propor acompanhamento a todos os casos de professores com problemas de saúde e não alijá-los do trabalho". A entidade ressalta que seu departamento jurídico tem ingressado com ações na Justiça para garantir aos professores nessa situação o direito de lecionar.

Fonte: Estadão

Faltam professores qualificados no ensino médio

Docentes desta etapa lidam com várias turmas, salas cheias e lecionam conteúdos para os quais não se formaram

Para ensinar, seria esperado que os professores estivessem entre os profissionais mais bem preparados da sociedade, mas indicadores apontam que isso está longe de acontecer. Décadas de salários baixos e relatos de condições de trabalho inadequadas afastaram da carreira a maioria das pessoas com os melhores desempenhos enquanto estudantes. A falta de atratividade da profissão atinge a educação brasileira como um todo, mas provoca consequências ainda mais sérias no ensino médio, como falta de professores especializados, o tema da quarta reportagem da série especial do iG Educação sobre o fracasso desta etapa.

Uma pesquisa da Fundação Lemann aponta que 30% dos estudantes que decidem ser professores estavam no grupo dos 5% com as piores notas quando eram alunos. “As pessoas que buscam a carreira são, em geral, de classe baixa e ainda vêem o cargo como ascensão social, mas infelizmente carregam pouca bagagem cultural”, comenta Elizabeth Balbachevsky, pesquisadora participante de grupos internacionais na área de educação para jovens e livre docente pela Universidade de São Paulo.

A falta de preparo é mais preocupante no ensino médio. A complexidade dos conteúdos exigiria profissionais com formações específicas e aprofundadas, mas como as escolas não encontram quantidade suficiente no mercado, salas de aula acabam ficando vazias ou docentes de uma área são improvisados em outras para as quais não têm formação adequada.

A primeira opção é mais comum nas redes públicas. Alan Henrique Meira dos Santos, de 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio na escola estadual Irma Annette Marlene Fernandez de Mello, zona leste de São Paulo, afirma que a falta de aulas por ausência de professor é o maior problema que enfrenta para aprender.

O jovem conta que, no ano passado, não teve aula nenhuma sexta-feira. “De português, trocou o professor três vezes e teve aula no máximo durante dois meses”, afirma, enquanto folheia o caderno na tentativa de lembrar de todas as disciplinas que cursa. “Física, o professor vinha, biologia, faltou só um pouco, e filosofia veio quase metade do ano. Inglês, não teve.”

Na ausência do professor específico, as escolas tentam preencher as aulas com o profissional que tem à disposição. Um relatório de 2009 também da Fundação Lemann mostra que menos de 40% dos professores de física, química, artes e inglês do ensino médio são formados na disciplina que ministram. Mesmo em língua portuguesa e matemática, esse porcentual não passa de 70%.

No Recife, o sociólogo Jocimar da Silva procurou trabalho como professor de sociologia no colégio particular Curso Menezes e ganhou também as vagas para ministrar disciplinas de filosofia e espanhol. Segundo ele, mesmo sem ter estudado a didática de ambas, o fato de ter feito um curso de línguas o ajuda nas aulas de espanhol e as outras duas matérias são relacionadas à sua formação. “Foi minha primeira experiência como professor titular. Antes, durante a faculdade, eu tinha feito estágio em escola pública, mas como substituto de matemática”, conta.

Jocimar assumiu todas as três séries do ensino médio e também parte do fundamental. Com isso, passa as manhãs em sala de aula. À tarde, ele tem um segundo emprego como assessor de um vereador. “Por sorte, só vou à Câmara em dias de reuniões e, no restante, trabalho de casa e consigo tempo para ver o material da escola e preparar a aula.”

A falta de dedicação exclusiva à educação também é mais frequente no ensino médio do que no ensino fundamental ou infantil, segundo pesquisa feita pelo Instituto Paulo Montenegro, braço do Ibope voltado à educação. Segundo entrevistas realizadas com professores das 10 maiores capitais brasileiras, enquanto 12% dos docentes em geral realizam outro trabalho além de lecionar, no ensino médio, esse porcentual vai para 21%.

A diretora-executiva da instituição, Ana Lúcia Lima, ainda aponta o fato de os docentes darem aulas em muitas turmas, normalmente superlotadas, como dificultador do trabalho docente. “Há no ensino médio uma parcela maior de professores com melhor formação. Por outro lado, a grade curricular prevê um grande número de disciplinas, com aulas distribuídas ao longo da semana, fazendo com que muitos lecionem em várias turmas, às vezes, dispersas por diferentes escolas”, diz.

Na pesquisa, os docentes do ensino médio também reclamaram de falta de valorização por parte dos pais e alunos e da lotação das várias salas de aula que frequentam. Um educador dessa fase de ensino tem, em média, 402 alunos, com os quais mantém um contato pouco frequente. “Em síntese, é mais crítica a situação dos professores do ensino médio com relação às condições de trabalho e ao desprestígio junto à sociedade”, conclui a diretora do instituto.

Quem tenta melhorar a formação encontra dificuldade

O professor de língua portuguesa da rede estadual de São Paulo, Walmir Siqueira, dá aulas para uma quantidade de estudantes um pouco acima da média registrada pela pesquisa: 440 em 11 turmas diferentes. “As salas de ensino fundamental têm até 35, mas as do ensino médio, todas, recebem mais de 40”, comenta.

Formado em 1994, ele conta que procurou a profissão com a visão que tinha na época: “Ser mestre ainda era algo nobre”, lembra. Em 1995, chegou a receber orientações dentro da escola em que iniciou a carreira. “Tinha um coordenador por disciplina e reuniões semanais para discutir projetos em conjunto”, afirma.

A formação interna foi interrompida no ano seguinte, mas o governo formou uma parceria com universidades para que os professores fizessem pós-graduação. “Comecei e estava adorando, mas o convênio foi interrompido no meio, ninguém ganhou diploma nem nada”, recorda. Empolgado com os estudos, Walmir se matriculou em um curso particular no ano seguinte, mas diz que não concluiu o projeto por falta de tempo e dinheiro.

O professor recebe R$ 1.600 por mês e conta que o salário baixo também o impede de se dedicar mais às dificuldades apresentadas pelos alunos. “Para ganhar isso, dou 31 aulas semanais (o limite permitido pela legislação paulista é de 32). Infelizmente, não sobra tempo para preparar um projeto diferenciado, mais atraente, ou aulas de recuperação, que são obviamente necessárias.”

fonte: IG

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sepe convoca categoria para participar do lançamento dos Princípios do Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública na Uerj nesta quarta (dia 23/2)


No dia 23 de fevereiro (quarta-feira), às 14h, no auditório 71 da UERJ, ocorrerá o Ato de Lançamento dos Princípios que norteiam a ação do Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública. O Fórum foi lançado durante a realização do Seminário de Educação do Sepe, em novembro de 2010; participam representantes de entidades diversas ligadas à área educacional, movimentos sindicais, trabalhadores sem-terra, educadores das redes públicas e das universidades, estudantes secundaristas e universitários. A criação do fórum é uma prova de que educadores e movimentos sociais estão unidos para rearticular a luta pela educação pública e de qualidade em nosso estado.

Os últimos indicadores internacionais e nacionais evidenciam o que educadores e sindicatos dos profissionais de educação já dizem há muito tempo. As políticas públicas para a escola básica e para a Universidade caminham para precarizar ainda mais as relações de trabalho , de ensino e de produção acadêmica. As mazelas resultantes da aplicação dessas políticas explodem no dia a dia nas escolas e universidades e exigem de nós uma reação conjunta e coordenada .

Já o Ipea, recentemente (ver matéria) anunciou uma pesquisa em que comprova que o investimento em educação pública é o que mais reverte para o crescimento do PIB, se comparado com os demais gastos vitais, como saúde e transporte.

O Sepe está à frente dessa construção e aponta a atividade do dia 23 de fevereiro de 2011 como início de nossas campanhas salariais, mas também como um marco na unidade em defesa da educação.

Veja quais são os 10 princípios do Fórum em Defesa da Escola Pública:

1 - Defender a educação pública, gratuita, laica, democrática e de qualidade social, em todos os níveis, como um direito social universal e dever do Estado

2 - Exigir do poder público a garantia de acesso e de permanência, assegurando efetiva assistência estudantil (moradia, transporte, meia entrada nos eventos culturais, bolsa de manutenção etc.)

3 - Defender a organização de um efetivo Sistema Nacional de Educação que articule e garanta o cumprimento das responsabilidades educacionais dos diferentes entes federais

4 - Defender a aplicação imediata de montante equivalente a,pelomenos, 10% do PIB na educação pública em todos os níveis e que as verbas públicas sejam destinadas somente para as escolas públicas

5 - Combater todas as formas de mercantilização da educação e a introdução de critérios produtivistas no trabalho dos profissionais de educação e na avaliação das instituições e dos estudantes

6 - Exigir controle social sobre a educação privada, como concessão do poder público. É função do Estado regulametnar e fiscalizar seu funcionamento , observando a garantia de carreira digna aos seus trabalhadores e a autonomia didático-científica diante de suas mantenedoras

7 - Articular a luta em prol da qualidade da educação com a defesa da garantia pelo Estado das condições de trabalho dos profissionais da educação, incluindo a valorização salarial e a autonomia didático-científica

8 - Exigir que a gestão democrática das instituições e sistemas educacionais seja realizada por meio de órgãos colegiados democráticos

9 - Defender a formação inicial e continuada, pública e gratuita, presencial e de qualidade de todos os trablahadores em educação, em todos os níveis e modalidades educacionais

10 - Ampliar o debate com os movimentos sociais e populares e entidades acadêmicas com o objetivo de reconstruir o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública e fortalecer a luta pela elaboração coletiva e democrática do Plano Nacional de Educação: proposta da sociedade brasileira.

Deu no blog do Prof. Chicão

Concursos abertos envergonham professores

Vejam bem, amigos professores. O senhor Sérgio Lalau, ops, Cabral, abriu concurso para professor de Matemática e de Física. Sabe qual é o valor do salário, mesmo para quem tiver mestrado e doutorado ? É a imensa soma de R$ 732,00.

A Secretaria de Fazenda, do mesmo governador Serginho, abriu concurso para auditor fiscal. Sabe quanto ele vai pagar de salário ? Mais de R$ 7 mil. Já para analista de controle interno, cargo de nível médio, o salário é R$ 3.300.

Agora, a Transpetro, subsidiária da Petrobrás, também abriu concurso para aquaviário. Sabe qual é o salário ? Cerca de R$ 7.600 mil por mês.

Já no poder judiciário, temos aberto o concurso para Analista Judiciário, com nível superior e salário de R$ 6.611,00 e de técnico judiciário, só nível médio, com salário de R$ 4.400.

Enquanto isso, os governantes estadual e muncipais contratam pedagosos para motivar vc, professor, a trabalhar alegremente, fazendo círculos, atividades e batendo palminhas. Não é meigo ?

fonte: Blog Prof. Chicão

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Repassando os cursos GRATUITOS oferecidos no NTE RJ 10 - São Pedro d' Aldeia

CTED
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO
NTE RJ 10 - funciona no Ciep Prof. Cordelino Teixeira Paulo - São PEdro

1- A Literatura Infantil e o Livro Digital (16h + 4 h)
a) Multiplicadora: Luciana Viter
Local: NTERJ10
4ª feira - 8:00h às 12:00 h
Data: 23.03.11 a 13.04.11
Público Alvo: Alunas do Curso Normal

b) Dinamizadora: Marcia Souto
Local: PTE Araruama (CE Edmundo Silva)
4ª feira - 8:00h às 12:00 h
Data: 23.03.11 a 13.04.11
Público Alvo: Professores da Rede Pública

2- Aplicação de Recursos da Tecnologia ao
Ensino de Língua Portuguesa (20 h)
Multiplicadora: Luciana Viter
Local: à distância
Data: 23.03.11 a 20.04.11
Público Alvo: Professores da Rede Pública

3- Desenvolvimento de Sites para Uso Pedagógico (16 + 4 h)
Multiplicadora: Luciana Viter
Local: NTERJ10
4ª feira - 13:00h às 17:00 h
Data: 20.04.11 a 11.05.11
Público Alvo: OTs e demais professores da rede pública

4- Uso Pedagógico de Ferramentas da WEB 2.0 (20 h)
Multiplicadora: Luciana Viter
Local: à distância
Data: 27.04.11 a 25.05.11
Público Alvo: Professores da Rede Pública

5- O Uso do Open Office Impress como Ferramenta Pedagógica (16h + 4 h)
Multiplicadora: Luciana Viter
Local: NTERJ10
4ª feira- 8:00h às 12:00 h
Data: 18.05.11 a 08.06.11
Público Alvo: Professores da Rede Pública

6- Uso de Software de Legenda para Ensino de Lingua Estrangeira (20 horas)
Multiplicadora: Luciana Viter
Local: à distância
Data: 01.06.11 a 29.06.07
Público Alvo: Professores da Rede Pública


7- Editor de Histórias em Quadrinhos - Hagáquê
Multiplicadora: Luciana Viter
Local: NTERJ10
4ª feira - 13:00h às 17:00 h
Data: 15.06.11 a 06.07.11
Pública Alvo: Professores da Rede Pública

8- Planilha Eletrônica como ferramenta pedagógica (Excel) –1001 16 h (12h + 4h)
Multiplicadora: Júnia Ramalho Teixeira
Local: NTERJ10
Terça-Feira 09h às 12h
Data: 29/03/2011 a 19/04/2011
Público Alvo: Professores da Rede Pública

9- Educação Digital 2 – 40h (30h + 10h)
Multiplicadora: Angélica Gago
Local: NTERJ10
5ª feira – 8h às 12h
Data: 24/03/2011 a 12/05/2011
Público Alvo: Professores da Rede Pública

10 – O Uso do OpenOffice Writer como Ferramenta Pedagógica - 1001
Multiplicadora: Angélica Gago
Local: NTERJ10
5ª feira – 14h às 17h
Data: 24/03/2011
Público Alvo: Professores da Rede Pública

11 – Elaboração de Projetos – Proinfo Integrado – 40h (10h + 30h)
Multiplicador: Ronald de Carvalho Jr
Local: NTERJ10
3ª feira – 9h às 12h
Data: 22/03 – 19/04 – 24/05/2011
Público Alvo: Professores da Rede Pública

12 - Música na Escola: um Enfoque Pedagógico – 20h
Multiplicadora: Eliane Ramalho
a) Local: NTERJ10
3ª feira – 9h às 12h
Data: 29/04 a 03/05

b) Local: CIEP 148 Prof. Carlos Elio Vogas (Araruama)
5ª feira – 09h às 12h
Data: 31/04 a 05/05/2011
Público Alvo: Professores da Rede Pública

13 - Tecnologia na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs – 100h
(40h + 60h) Multiplicadora: Júnia Teixeira
Local: NTERJ10
4ª feira – 9h às 13h
Data: 30/03/2011 a 31/08/2011
Público Alvo: Professores da Rede Pública

14 - Música na Escola: um Enfoque Pedagógico – 20 horas
Multiplicadora: Eliane Ramalho
a) Local: CIEP 148 Carlos Elio Vogas - Araruama
5ª manhã – das 8:30h às 11:30h
Data¨24/03 a 05/05
Público Alvo: Professores da Rede Pública

b) Local: NTERJ10
3ª manhã – das 8:30h às 11:30h
Data: 22/03 a 26/04
Público Alvo: Professores da Rede Pública

15 - Educação, Economia Doméstica e Planilhas 16h (12 +4)
Multiplicadora: Eliane Ramalho
Local: NTERJ10
3ª noite - 18:00h às 21:00h
Data: 22/03 a 12/04
Público Alvo: Professores da Rede Pública

16 – Oficina: Música e Educação
Multiplicadora: Eliane Ramalho
Local: CIEP 256 – Astrogildo Pereira
5ª feira – das 8:30h às 11:30h
Data: 17/03/2001
Público Alvo: Professores da Rede Pública

sábado, 19 de fevereiro de 2011

E o Plano Municipal?

Quem é da rede municipal de Cabo Frio deve estar lembrado que em 2009 fizemos um fórum para elaborar, democraticamente, o Plano Municipal de Educação, exigência do governo federal. Duvido muito que não fosse a exigência tivéssemos feito.
Bem, foram vários encontros e o governo contratou uma firma de assessoria mineira para redigir o documento final. O Plano foi para câmara dos vereadores que aprovou, mais uma vez, integralmente, sem discussão com os órgãos representativos/interessados.
O item que garante a existência das escolas de ensino médio da rede municipal foi retirado do Plano Municipal, misteriosamente.
Outra coisa muito peculiar é que todas as datas para prazo da execução das metas é " a partir de 2009", algo extremente subjetivo, pois não fixa prazos, apenas apresenta um ano para o início.

Mas, vamos falar algumas coisas que foram aprovadas :

Incentivo na participação dos Profissionais da Educação em congressos, seminários, encontros e colóquios nacionais e internacionais com apoio financeiro.

Criação um programa de incentivo a cultura com apoio financeiro na aquisição de livros, equipamentos ou na participação em eventos culturais.

Autorização licenças remuneradas para desenvolver estudos “stricto sensu” (mestrado e doutorado), além de cursos de capacitação e atualização.

Criação de um departamento jurídico na SEME para apoio aos Profissionais da Educação.

Recomposição das perdas salariais segundo estudos realizados por instituições de pesquisas de questões salariais dos Profissionais da Educação.

Divulgação o Plano Municipal de Educação (PME) junto aos órgãos representativos do Município e junto às Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino.

Vamos colaborar divulgando. Estou fazendo a minha parte.
Arquivo com a lei municipal.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Centro de Estudos divulga cursos para professores

O Centro de Estudos Natália Caldonazzi - unidade que oferece cursos e oficinas para profissionais da rede municipal de ensino de Cabo Frio - divulgou a grade de cursos oferecidos para o primeiro semestre de 2011.

O Programa de Formação Continuada de Professores das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, o Pró-Letramento, ligado ao Ministério da Educação e à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), oferece cursos de Linguagens e de Matemática. A oficina de Português, que tem carga horária de 120 horas, começará na próxima segunda-feira, dia 21 de fevereiro, das 18h às 21h, e será realizada pela professora Márcia Arruda. A oficina de Matemática tem mesma carga horária e será iniciada no dia 22 de fevereiro, terça-feira, tendo com tutora a Professora Maria Carolina Quintanilha. A oficina também será ministrada das 18h às 21h.

Já o Programa de Gestão da Aprendizagem Escolar, PDE / Gestar II, com carga horária de 300 horas, é voltado para professores com licenciatura em Matemática e Português. O curso de Matemática começará no dia 15 de março, terça-feira, das 18h às 21h, com o Professor David Bueno. O curso de Português terá início no dia 16 de março, quarta-feira, no mesmo horário.

Há ainda outras oficinas e cursos diversos voltados para os professores de todas as séries, desde a educação infantil ao ensino médio, como: A importância das Histórias na Educação Infantil; Educação Especial na Perspectiva Inclusiva; Jogando com Palavras; (Re) Lendo o Cotidiano da Educação Infantil; Formação pela Escola; Ressignificando os Conceitos Básicos da Matemática; Ressignificando os Conceitos Básicos da Língua Portuguesa; e Letramento em Foco.

O Centro de Estudos Natália Caldonazzi fica localizado na Rua Coronel Ferreira, 221, Portinho. Outras informações podem ser obtidas com Marta Dias, pelos telefones: 2644-0385 e 9287-8631. Ou pelo e-mail: casadoeducador@yahoo.com.br

Os EUA querem proibir Paulo Freire!


Notícia recente, na coluna de Elio Gaspari (É dura a Vida no Arizona, 12.01.11): “O diretor da rede escolar pública de Tucson, Estado do Arizona, EUA, quer fechar os cursos de história e cultura latinas. Entre os livros que pretende tirar dos currículos está a ‘Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire”.

Em novembro de 2009, em Brasília, durante o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, a Caravana da Anistia promoveu o julgamento político e declarou formalmente para a sociedade a anistia de Paulo Freire, em nome do governo brasileiro. Escrevi: “Paulo Freire, educador popular e cidadão do mundo, finalmente vai voltar a ser cidadão brasileiro em sentido pleno: com direito a reconhecimento formal de sua brasilidade e de sua contribuição à educação como prática da liberdade, à pedagogia do oprimido, da indignação e da autonomia.” E concluía: “O povo e o governo brasileiro o reconhecem cidadão brasileiro em sentido pleno e o oferecem ao mundo também como seu cidadão” (Paulo Freire Cidadão brasileiro, 23.11.2009).

A crise econômica mundial, especialmente nos países ricos (não sei se ainda dá para dizer ‘desenvolvidos’), está levando a um rápido aumento da xenofobia, à expulsão sumária de imigrantes, à exclusão do diferente, seja por expulsão, segregação, repressão, e, em casos mais extremos, ao simples assassinato e a todo um conjunto de medidas e iniciativas de retorno a valores ultraconservadores.

Políticos republicanos de seus Estados, entre os quais o Arizona,querem cassar a cidadania dos filhos americanos de imigrantes que entraram ilegalmente nos Estados Unidos. Só em 2008 nasceram 340 mil. A iniciativa é inconstitucional, mas, para o Tea Party (movimento político americano ultraconservador), atrai votos. A Constituição americana, como a brasileira, dá a cidadania a quem nasce na terra. Numa nação de imigrantes, a intolerância de parte da sociedade já perseguiu negros, católicos, irlandeses, chineses, coreanos e japoneses. A bola da vez, há tempos, são os latinos. Eles formam a maioria dos 12 milhões de estrangeiros que trabalham no país sem a devida documentação. Talvez 700 mil sejam brasileiros. Cidadãos do Estado organizam-se em milícias para patrulhar a fronteira com o México. Uma delas é filonazista. É dura a vida no Arizona. Qualquer estrangeiro de aparência suspeita pode ser parado na rua. Se não tiver os papéis, será deportado” (Elio Gaspari).

A crise do capitalismo não é apenas econômica. Vai muito além disso. O que acontece nos EUA, também acontece nos países mais ricos da Europa. A crise do desemprego brutal, da diminuição da renda, do enfraquecimento da economia revela a podridão da sociedade. Baseada apenas no lucro, que enriquece desmedidamente a poucos, a organização econômica mostra que a mesma separação entre o luxo, a riqueza de poucos e a pobreza de muitos, está presente também nos valores que orientam a convivência. Da mesma forma de que quem tem tudo não precisa dos outros ou só precisa para explorá-los, não precisa da natureza, a não ser para servir-se dela e dela tirar seus ganhos e aumentá-los todo dia. Agora aparece à luz do sol que quem trabalha para sobreviver sofre antes de todos as conseqüências. Se conseguia ‘conviver’ com o opulento e sua riqueza que antes não aparecia, e tudo parecia certo e dentro da lei e da ordem, agora não consegue conviver com seu vizinho que é pobre, tão ou mais pobre que ele.

Da segregação pela riqueza que vai para poucos de quem sempre apenas sobreviveu, passa-se à segregação da convivência e das idéias. Brasileiros, argentinos, costarriquenhos, mexicanos, haitianos têm outra pele, outra cultura e outros costumes. Não fazem parte do ‘american way of life – o modo americano de viver -, tão celebrado em filmes e na arte em geral. O americano é superior, invade outros países sem pedir licença, impõe suas idéias e valores ao resto do mundo. E agora, na crise e na dor, mostra que seus valores supostamente superiores se esfumaçam no vento da intolerância e do preconceito.

Paulo Freire está sendo proibido nos currículos escolares de Tucson, Arizona (Aliás, um comentário paralelo. Lá ele está nos currículos das escolas públicas, aqui mal é conhecido, senão rejeitado. Ora pelo exílio forçado, ora pela desinformação, ora pela pequenez de visão e conservadorismo dos gestores educacionais pátrios).

O Brasil (re)declarou-o cidadão brasileiro e promoveu sua anistia política de forma pública. E agradeceu ao mundo que durante a ditadura militar o adotou como seu cidadão e pedagogo reconhecido, inclusive os Estados Unidos da América, que o acolheram por um tempo. Agora, parece que é preciso fazer um movimento para reconhecer sua cidadania planetária, antes que queimem mais uma vez seus livros e idéias em praça pública.

Fonte: Diário da Liberdade e SEPE regional 4

ABAIXO-ASSINADO PELO RETORNO DOS 180 DIAS LETIVOS!

A qualidade da educação se faz com valorização dos trabalhadores da área,garantindo salário digno e formação.A garantia de estrutura material e pedagógica se coloca como uma das prioridades nesse esforço de se valorizar,de fato,essa qualidade tão sonhada,há anos,em nosso país.
Diante desses argumentos,entre tantos outros que poderiam ser enumerados,pode-se concluir que o aumento da quantidade de dias letivos,tem efeito secundário nesse esforço.
Partindo dessa conclusão,solicitamos o retorno dos 180 dias letivos,tendo em vista,que o aumento do calendário anual,pouco interferiu na qualidade tão buscada.


Clique aqui

Comentários: Concordamos com essa luta.
Em favor da educação, todas as manifestações são bem-vindas.
Se o governo entende que @s alun@s precisam da merenda, então que abra a escola durante as férias para servir almoço e jantar.
Se os responsaveis precisam trabalhar e não ter com quem deixar as crianças, que o governo crie colônia de férias.
Estender o ano letivo é trabalhar contra a educação.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Mensagem do Prof. Chicão aos professores de Cabo Frio


- De que adianta darmos abstratas equações para os alunos resolverem se não mostramos a eles os problemas reais da sua cidade ?

- De que adianta falarmos de Coronelismo na República Velha se não mostramos para eles que os velhos vícios do mesmo estão presentes na política local ?

- De que adianta falarmos da importância de alguns valores cristãos se não abrirmos os olhos dos alunos para a corrupção dentro das igrejas que frequentam, táo comprometidas com as elites corruptas da região ?

- De que adianta tentarmos que o aluno reflita sobre o sentido da vida se não damos a eles causas pelas quais devam lutar em seu município ?

- De que adianta estimularmos os sonhos dos alunos se não falamos para eles quem são os que vão lhes trazer pesadelos, vedando-lhes o acesso decente a bons empregos e a serviços públicos de qualidade ?

Nossa luta é muito maior do que a luta por uma educação melhor. É a luta por um mundo decente para os alunos viverem.

fonte: Blog História, Música e Sociedade

Para melhorar o ensino, é necessário que docentes tenham curiosidade intelectual e tenham as condições adequadas para exercê-la


Nossos professores realmente são mal remunerados. Ganham, em média, 60% a menos que outros profissionais com o mesmo nível de escolaridade. Muitos administradores púbicos ainda tratam o professorado como uma espécie de "vocação missionária", quase religiosa, que exige sacrifícios. Os mais velhos talvez lembrem da frase "professor não é mal pago, é mal casado". Já foi atribuída a vários políticos, apesar de todos a repelirem, mas é a representação desta forma de tratar o professor.

Várias pesquisas indicam que a atuação do docente é, depois das condições sócio econômicas do aluno, o principal fator que influencia o rendimento escolar. Certamente aumentar a remuneração é uma das condições para melhorarmos a qualidade da educação. Mas não é a única.

Um professor que vive cercado de livros, jornais e revistas, além de frequentar bons sites de internet, certamente tem mais possibilidades de construir estratégias pedagógicas do que aqueles que vivem longe dessa realidade. Dedicar tempo a conhecer outras culturas, como visitar museus, fazer viagens, analisar pesquisas, conversar fora de sua rede de amigos, entre outras coisas, dá a um professor uma melhor compreensão da diversidade do mundo.

Ter contato com várias estratégias pedagógicas e estar aberto para compreendê-las faz diferença. A educação bancária, na qual o professor deposita conhecimento na cabeça do aluno, apesar de ainda ser a mais utilizada no Brasil, traz pouquíssimos resultados na construção da autonomia e no desenvolvimento das capacidades cognitivas do estudante. Ter tempo para tudo isso e para outras coisas importantes, como planejar aula, é fundamental. O professor que fica o dia todo dando aulas tem poucas chances de se atualizar.

É neste sentido que a formação continuada deve ser repensada. Professores precisam "aprender a conhecer". Em todo professor é necessário que se incentive, ou que se recupere, a curiosidade intelectual. Com curiosidade intelectual, é necessário que o professor possa exercê-la. Para exercer essa curiosidade, são necessários estrutura, condições econômicas e tempo. Um professor que ganha pouco, em uma cidade sem biblioteca e acesso a internet e que dá aulas o dia todo, mesmo que adquira essa curiosidade, terá poucas chances de exercê-la. É do exercício desta curiosidade intelectual e dos processos cognitivos relacionados a ela que teremos a melhoria da qualidade do que é feito dentro das escolas brasileiras.

Fonte: Artigo adaptado da coluna do Ig

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Deliberações da Assembléia do dia 12/02


Informamos as deliberações da Assembléia Geral dos Profissionais de Educação da rede Estadual de Ensino, realizada no dia 12 de fevereiro, no teatro da ACM/RJ:

Eixo da Campanha Salarial de 2011: aumento salarial com paridade e qualidade na educação;

Incorporação imediata do Nova Escola, 26% de recomposição salarial imediata (variação da arrecadação do Estado) e descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários. Relembrar as bandeiras históricas (5 salários mínimos de piso para o professor e 3,5 para funcionários);

Somos contrários ao Plano de Metas e realizaremos uma campanha para denunciar o que ele representa;

Suspensão do boicote ao lançamento de notas e abertura da discussão nas escolas e deliberação na próxima assembléia;

Slogan “Seu plano é me culpar, sua meta é privatizar”;

23 de fevereiro, a partir de 14h no auditório 71 da UERJ - lançamento do Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública (SEM PARALISAÇÃO NA REDE – solicitar abono de ponto);

24 de fevereiro a 30 de março – Corrida às escolas;

Até 25 de março – Assembléias locais;

26 de março às 09h – reunião de professores docente II e às 10h Conselho deliberativo da rede, todos no auditório do SEPE/RJ;

23 de março – 14h - ato de funcionários na SEEDUC;

31 de março - Dia Estadual de Luta em defesa da Educação Pública (COM PARALISAÇÃO NA REDE), com indicativo de assembléia, ato e passeata da Candelária a Cinelândia.

As escolas deverão enviar ao SEPE/RJ demanda de ônibus que o Sindicato arcará com esse custo, desde que haja o compromisso da escola em enviar o ônibus lotado – para garantir a presença da comunidade escolar no ato de lançamento do Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública, que será realizado no dia 23 de fevereiro, a partir de 14h no auditório 71 da UERJ.

Neste dia, as escolas que não puderem enviar representantes, o SEPE sugere que se façam debates sobre o tema e onde houver possibilidade, que sejam feitas panfletagens;

Comissão para ajudar a imprensa com as novas mídias: Gesa, Tarcísio, Marta, Eliana e Rodrigo (Niterói);

Garantir linguagem acessível à categoria e à população nos materiais da campanha publicitária oficial e alternativa;

Fazer camisetas para a FURIOSA e da campanha salarial já para o dia 08 de março.

MEC quer fim de reprovação no início do Ensino Fundamental.

No apagar das luzes do governo Lula, o ministro da Educação, Fernando Haddad, homologou a recomendação do Conselho Nacional de Educação (CNE) que acaba com a reprovação nos três primeiros anos do ensino fundamental e cria o Ciclo de Alfabetização e Letramento.
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Já a partir deste semestre, gestores de todas as escolas do Brasil podem decidir se continuam com o sistema seriado, mantendo a possibilidade de reprovação, ou se adotam a recomendação. A medida foi tomada, segundo a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, a partir da constatação de que muitas crianças são reprovadas no primeiro ano:
" A recomendação é para garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos "
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- Tivemos um índice de aprovação de 94,9%, em 2009, o que nos mostra que, de cada cem crianças, cinco ainda são reprovadas logo que ingressam na escola. Pesquisas apontam que, se o aluno é reprovado, dificilmente terá sucesso. A recomendação, que não é lei, é para garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos.
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O Brasil tem, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), 31 milhões de alunos no ensino fundamental. Desses, quase dez milhões estão nos três primeiros anos. No entanto, pouco mais de dois milhões têm mais de cinco horas de aula por dia.

Polêmica, a aprovação automática divide educadores. Professor da USP, Ocimar Alavarsi, que já foi coordenador pedagógico da rede municipal de São Paulo, de 1995 a 2008, acredita que a "reprovação no ensino fundamental devia ser zero":
- Mais de 70 mil foram reprovados no primeiro ano em 2008, e isso não tem paralelo com outro país. A evasão escolar também é alta. Então, a recomendação é um avanço.
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Crianças devem ficar nove anos na escola, e o desafio é descobrir o que devemos fazer para que elas aprendam. Mesmo incompleta, já que o CNE não diz como as crianças devem ser acompanhadas, a recomendação abre o debate.
Para Susana Gutierrez, uma das coordenadoras do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe), a recomendação é "boa na teoria".
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- Não segmentar o processo de alfabetização e acompanhar cada uma das crianças é bom. Mas, na prática, escolas têm salas superlotadas, muitas aulas de reforço são dadas por voluntários, professores têm pouquíssimo tempo para planejar as aulas e as condições de trabalho são ruins. A sensação é que as propostas não são feitas por quem conhece o dia a dia das redes - diz Susana. - Mudar a forma de avaliar, sem permitir que um trabalho de qualidade seja feito, é um desrespeito.
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Desde 2009, as crianças matriculadas na rede municipal do Rio de Janeiro já convivem com o que o CNE acaba de recomendar. Os alunos dos três primeiros anos são reprovados apenas ao final do terceiro ano. No entanto, em 2007, o então prefeito Cesar Maia assinou decreto instaurando a progressão automática nos nove anos do ensino fundamental, dividindo o período em três ciclos. Em 2009, foram encontrados 13 mil alunos do 4 e 5 anos que precisavam ser realfabetizados, e outros 17 mil do 6 ano que também eram analfabetos funcionais.

- Crianças se alfabetizam em idades diferentes e achamos prudente manter a não reprovação no 1 ciclo - diz Claudia Costin, secretária municipal de Educação, que concorda com a decisão do CNE, mas faz um alerta: - Não pode ser interpretada como algo que leve os professores a retardar o processo de alfabetização nas escolas públicas. Se for assim, o apartheid educacional aumenta. Cabe aos gestores não permitir que a medida prejudique os alunos.

Fonte: O Globo

Rede estadual abre concurso para Matemática e Física


Estão abertas, a partir desta quarta-feira (26/01), as inscrições para o Concurso Público do Magistério na rede pública estadual. Ao todo, serão oferecidas 1.362 vagas, sendo 739 para a disciplina de Matemática e outras 623 para Física. As inscrições poderão ser feitas no portal da Fundação Ceperj ou, presencialmente, na Avenida Carlos Peixoto 54 (térreo), em Botafogo, e nas coordenadorias regionais. A taxa é de R$ 35.

Esses profissionais irão atuar do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Para concorrer a uma das vagas, é necessário ter Licenciatura Plena na disciplina específica. O valor do vencimento inicial é de R$ 765,66 para uma carga horária será de 16 horas semanais.

A prova objetiva está marcada para o dia 27 de março, nos seguintes municípios: Rio de Janeiro, Barra do Piraí, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaguaí, Itaperuna, Niterói, Nova Iguaçu e Petrópolis. Serão 60 questões no total: 15 de Português, 15 de Conhecimentos Pedagógicos e 30 de Conhecimentos Específicos. Na mesma data, os candidatos deverão entregar os títulos, tais como mestrado e doutorado.

Mais informações poderão ser obtidas pelos telefones 2334-7132, 2334-7100 ou por fax 2334-7125, no horário das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados e pontos facultativos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Primeira etapa do processo seletivo para Diretores termina com 1.340 inscritos

A primeira Seleção Interna para cargos de Direção na Secretaria de Estado de Educação, recebeu um total de 1.340 professores inscritos. A média foi de 15 candidatos por vaga. Dos profissionais que preencheram o formulário no site da Seeduc, 897 manifestaram interesse em ocupar o cargo de Diretor Geral de Unidade Escolar e 443 se cadastraram para as vagas de Diretor Regional - sendo 256 para Diretor Regional de Área Pedagógica e 187 para Diretor Regional de Área Administrativa. As inscrições foram encerradas às 20 horas do último domingo (13/02).

Foram oferecidas, inicialmente, 55 vagas de Diretor Geral de Unidade Escolar e 28 vagas para Diretor Regional (14 Diretores Regionais de Área Pedagógica e 14 Diretores Regionais de Área Administrativa). O prazo de validade do Processo de Seleção Interna será de um ano, contado a partir da publicação do Resultado Final, sem prorrogação.

A etapa seguinte, que consta da divulgação da listagem dos selecionados na etapa de Análise de Currículos e emissão do cartão de confirmação para a prova objetiva, acontece já nesta quinta-feira (17/02). Os candidatos selecionados deverão imprimir o documento de confirmação de inscrição no site da Ceperj. No próximo sábado (19/02), será realizada a Aplicação da Prova Objetiva de Conhecimentos Específicos, com duração de três horas, no Colégio Estadual Júlia Kubitschek, Centro do Rio.

Os selecionados para os cargos de Diretor Regional de Área Pedagógica e Diretor Regional de Área Administrativa farão prova das 9h às 12h. Os candidatos aos cargos de Diretor Geral de Unidade Escolar farão o teste das 14h às 17h.

Todos os cargos pedagógicos na Secretaria passaram a ser preenchidos por processo seletivo a partir deste ano, como consta do novo Programa de Educação do Estado.

O processo de seleção consta de quatro etapas: análise de currículo, prova objetiva de conhecimentos específicos, avaliação de perfil e programa de formação. O resultado final será publicado no D.O. do dia 23/03.

As informações relativas ao processo de Seleção estarão disponíveis no site da Secretaria de Educação, bem como os resultados de cada etapa. O candidato poderá, ainda, obter e solicitar informações pelo endereço eletrônico: processoseletivo@educacao.rj.gov.br. O valor do vencimento para o cargo será publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro durante o processo.

Gestores escolares e novos concursados

A Secretaria de Estado de Educação realizou, em janeiro, o processo seletivo para 226 gestores escolares que atuarão nas unidades de ensino durante o ano de 2011. Esses profissionais serão responsáveis por orientar e acompanhar a implantação do Plano de Educação no Estado. Durante o período de férias, também foi realizado pela Seeduc o acolhimento de 375 novos professores que ingressaram na rede estadual. Todos passaram por treinamento antes de seguirem para as unidades escolares.

Comentários:

Deveríamos estar muito felizes com o pouco de avanço conseguido no Estado, não é mesmo? Afinal, o que tínhamos até hoje? Indicações políticas sem questionamentos e a certeza de TODOS os diretores que seus cargos eram eternos, vitalícios, até que um dia a aposentadoria os separassem.

Eles não são mais diretores de escolas públicas, são verdadeiros DONOS das escolas estaduais sob seu comando.

Mas, como não nos satisfazemos com migalhas, esperamos mais. Esperamos ter de volta o nosso direito, cassado pelo Governo Garotinho: a eleição para diretores. Ou então, a consulta à comunidade, como ocorre no município de Cabo Frio.

O diretor precisa ter compromisso com sua comunidade. É a ela que ele deve satisfação. É para ela que a escola existe, não para os governos.

A lei que traz de volta esse processo democrático está circulando no congresso e esperamos que consiga ganhar o votos dos deputados. Não podemos nos esquecer que a escola é um lugar de aprendizado democrático, a comunidade escolar precisa do exercício do voto. Estamos votando tão mal...

Enquanto não conquistamos, por força de lei, o direito de escolher nossos gestores escolares , ao menos esperamos transparência nesse processo de seleção de gestores.

Estamos vigilantes!

Deputado Marcelo Freixo entrou com representação no Ministério Público contra lançamento de "notas falsas" em boletins de alunos sem professor


O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) protocolou, no dia 9 de fevereiro, uma representação junto à promotoria da Educação do Ministério Público Estadual, solicitando a abertura de um inquérito civil público para averiguar uma série de denúncias que tem chegado à Comissão de Educação da Alerj. A principal acusação é a de que as estruturas regionais da Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC), as Coordenadorias Metropolitanas, estão pressionando as direções das escolas para não deixarem, em hipótese alguma, os boletins dos alunos sem nota, mesmo naquelas matérias em que a turma ficou sem aulas o ano inteiro. O resultado dessa pressão seria a criação de notas fictícias para muitos alunos. Veja mais sobre o assunto no link.

fonte: SEPE

domingo, 13 de fevereiro de 2011

MEC levará 45 professores para Londres


O Ministério da Educação informou nesta quarta-feira que estão abertas até o dia 24 de março as inscrições no novo programa de cooperação internacional que brevê a capacitação de 45 professores de educação básica do País na Inglaterra. O projeto Aprofundando a Análise da Docência e Liderando a Aprendizagem é uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com o Instituto de Educação da Universidade de Londres (IOF).

Segundo o ministério, a Capes financiará as despesas com hospedagem, alimentação e deslocamento interno na etapa internacional. Também serão custeados seguro-saúde, auxílio para deslocamento terrestre nacional e passagem aérea, além do pagamento das taxas escolares.

O programa é composto pelos módulos Aprofundando a Análise da Docência (Understanding Teaching UT) e Liderando a Aprendizagem (Leading Learning LL). Ambos têm a carga horária de 30 créditos, o que corresponde a um módulo do curso de mestrado da Universidade de Londres.

O instituto londrino é parceiro da Capes também na coordenação do Programa de Ensino de Inglês como Língua Estrangeira, que promove a capacitação de professores da rede pública de educação básica brasileira na Inglaterra. Ambos são coordenados pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da Capes.

Fórum em Defesa da Educação Pública de Qualidade

Fórum em Defesa da Educação Pública de Qualidade

Resumo do CALENDÁRIO de lutas

REDE ESTADUAL

23/02 - Participação no ato do Fórum em Defesa da Educação Pública de Qualidade ;
01/03 - Corrida aos gabinetes da ALERJ äs 13h
08/03 - Bloco do Sepe "AS FURIOSAS"
14 a 25/03 - Ato dos funcionários administrativos;
26/03 - Plenária de PII (9h) ne Conselho deliberativo (10h);
31/03 - Dia estadual de luta em defesa da educação com paralisação, passeata e assembléia na Cinelândia.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Notícias da Assembleia da Rede Estadual

Mais de 300 pessoas na assembleia do estado decidem paralisar em 31/03.

Na primeira assembleia da rede estadual deste ano, mais de 300 profissionais compareceram hoje à ACM para dar o ponta pé inicial da campanha salarial 2011. Um calendário foi aprovado, tendo como principal data uma paralisação com marcha da educação no centro do Rio no dia 31 de março (quinta-feira). A assembleia decidiu as duas principais reivindicações da campanha: antecipação do pagamento da gratificação do Nova Escola e reajuste emergencial de 26% para repor as perdas salariais.

O mote da campanha será: valorização salarial garante a qualidade na educação.

Abaixo o calendário:
14 a 25 de fevereiro: atos descentralizados nos núcleos em prepararação à marcha;

23/02: participação no ato do Fórum de Defesa da Educação;

31/03: paralisação de 24 horas com marcha no centro do Rio.

fonte: SEPE

Essa é uma campanha que vale a pena!


No futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo e todos estão tristes.
Na educação, o Brasil é o 85º e ninguém reclama...

Repassamos com solidária revolta!

Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00

Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!
Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano... São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545.

Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha Argentina R$1,3 milhões.

Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !

Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:

'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'.

Fatou dizer...

Faltou dizer na postagem sobre a palestra motivacional, que a secretária, na abertura do evento, falou que nós, professores, precisamos rir um pouco e que num futuro próximo nos convidará para um "Festival de piadas".

É verdade. Adoramos a ideia. Nós precisamos rir um pouco, mas trabalhando muito e ganhando pouco fica difícil.

Agradecemos o convite para um espetáculo de humor e, com certeza, iremos a ele.

O que não queremos mais é ser chamados para uma "Jornada Pedagógica" e assistirmos ao que vimos ontem: alienação coletiva e apresentação de teorias empíricas vividas pelo palestrante.

Para não dizer que não citou fontes, utilizou o nome de Celso Vasconcelos uma única vez e, assim mesmo, para ilustrar um slide sobre os problemas enfrentados pelos professores em suas atividades docentes.

Preferiríamos ver o salão ir esvaziando, coisa comum em apresentação de pesquisas e trabalhos científicos, do que o "show" do animador de auditório que hipnotiza a plateia e causa-nos a falsa impressão que a partir da resignação e da "auto-superação" a educação de nosso município vai melhorar.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Palestra "Motivacional"

Atendendo ao convite da Secretaria de Educação de Cabo Frio fomos ao Tamoyo participar da Jornada Pedagógica - " Educação : consciência coletiva de direitos".

Chamou-nos à atenção o tema da jornada.

Esperávamos uma excelente discussão sobre a quantas anda a educação no país e, principalmente, no município.

Infelizmente, dessa discussão importante e necessária não vimos nada.

O que presenciamos foi uma palestra motivacional, daquelas que as empresas contratam para que seus funcionários produzam mais e felizes.

Para que vocês entendam o que assistimos vejam o arquivo disponível na net.

Ele iniciou dizendo que descobriu que não iria enriquecer sendo professor, afinal professor não é valorizado. Parece-nos que ele achou o caminho para isso. A palestra de hoje é a prova. Foram 60 mil reais em três dias, 20 mil por dia.

Víamos nos rostos das pessoas uma alegria em ouvir coisas do tipo : " Ser professor é comprometer-se com a auto-superação" ou "precisamos nos reformar".

A fundamentação teórica apresentada foi dentro da dimensão afetiva, humana e, até, técnica da aprendizagem, mas em momento nenhum foi trabalhada a a dimensão política. Prova de uma total incompatibilidade entre o tema da jornada e a palestra "motivacional" proferida.

Quando visualizamos um slide que, talvez, pudesse render uma apreciação crítica sobre educação, não tivemos nem ao menos 3 minutos de argumentação: uma pena.

A palestra durou aproximadamente três horas.

Para finalizar, com o argumento do fato histórico da queda do muro de Berlim, o palestrante fez seu "Grand Finale": reproduziu um vídeo da banda Scorpions e a Orquestra Filarmônica de Berlim em que eles tocam em perfeita sintonia, deixando-nos a mensagem que na escola, ou em nossas vidas, precisamos ser harmoniosos, sintonizados, produzindo um lugar onde as diferenças possam ser anuladas e sem conflitos.

Então, vocês podem dizer: mas vocês reclamam de tudo, assistem a tudo com um olhar negativo, não conseguem reconhecer o lado bom de nada.

Não é verdade.

Apesar de não gostarmos nadinha de auto-ajuda, sabemos que sempre é possível tirar uma ou outra mensagem para nossa vida, melhorarmos como pessoas, mas aquele espaço hoje deveria ter contribuído para a formação dos professores, deveria ter nos provocado o conhecimento, e não apenas contribuído para alienação coletiva dos professores dessa cidade.

Não nos foi possível dizer absolutamente nada, não houve um espaço de troca. Isso mesmo, o palestrante não abriu nem cinco minutos de debate. Era arriscado demais. Caso utilizássemos o microfone, o "transe" poderia ser quebrado e, talvez, algumas pessoas saíssem de lá com uma ou outra reflexão.

Assim, todos saíram em êxtase.

E vamos enfrentar o calor, o salário, e as turmas lotadas mais felizes em 2011. Estamos "motivados".

Profissionais das escolas estaduais realizam assembléia no sábado (dia 12):


Sepe se prepara para lançar campanhas salariais 2011 da educação estadual e municipal
O Sepe realizará a primeira assembléia de 2011 dos profissionais das redes estadual, no auditório da ACM (Rua da Lapa 186 – 6º andar), no sábado (dia 12/2). Pela manhã, às 10h, haverá uma assembléia da rede estadual, quando os professores e funcionários das escolas estaduais discutirão as estratégias para o lançamento da campanha salarial de 2011 da rede estadual.

Os profissionais das escolas estaduais (78 mil professores e 12 mil funcionários que trabalham em 1.466 escolas que atendem cerca de 1,2 milhão de alunos) reivindicam desde o início do governo Sérgio Cabral a incorporação imediata da gratificação do Nova Escola de uma só vez (ela está sendo feita em prestações que irão até 2015); inclusão dos funcionários administrativos no plano de carreira em vigor e reajuste emergencial (índice a ser discutido na assembléia) para a recomposição das perdas salariais. Na assembléia, também será discutido pela categoria o novo plano de metas para a educação do estado, recém-lançado pelo novo secretário de Educação Wilson Risolia. A categoria é contra a política de meritocracia e de premiações e gratificações a partir do cumprimento de metas estabelecidas. Hoje, o piso de um professor do estado é de R$ 756,66 e o dos funcionários administrativos é de um salário mínimo.

Fonte: SEPE

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CONCURSOS DE DIRETORES - Inscrições até 13/02

Inscrições para Diretores vão até domingo
A Secretaria de Estado de Educação publicou no Diário Oficial desta quarta-feira, 09/02, o edital do processo seletivo para 55 vagas de Diretor Geral de Unidade Escolar e 28 vagas para Diretor Regional (14 Diretores Regionais de Área Pedagógica e 14 Diretores Regionais de Área Administrativa). As inscrições da primeira etapa já estão abertas no site da Seeduc, e vão até as 20 horas do próximo domingo, 13 de fevereiro.
As inscrições poderão ser feitas no site da Educação
Façam suas inscrições! Tem vaga no C.E. Praia do Siqueira

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ipea afirma: gasto na educação é o que mais eleva o PIB

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) do governo federal anunciou em seu Comunicado nº 75 que o gasto público na educação é o que mais eleva o PIB brasileiro. Segundo pesquisa do instituto, que utilizou dados de 2006, cada R$ 1 investido na educação tem um retorno de R$ 1,85 para o PIB. O diretor do Ipea, Jorge Abrahão, toca especificamente na questão salarial, ao dizer no site do instituto, que o gasto com educação, chamado de gasto social, “não gera apenas conhecimento. Gera economia, já que ao pagar salário a professores aumenta-se o consumo, as vendas, os valores adicionados, salários, lucros, juros”. Foram pesquisados os investimentos da União, estados e municípios.

Este estudo comprova como os investimentos para aumentar os salários dos profissionais de educação são fundamentais em todos os níveis de governo em nosso país. O Rio vive há anos uma grave crise no setor. Boa parte dessa crise, como o Sepe sempre denunciou, deve-se aos baixos salários. Ano passado, por exemplo, o prefeito Eduardo Paes poderia ter investido quase R$ 1 bilhão a mais nos salários dos servidores, pois tinha receita para isso. Mas ele concedeu um reajuste de pouco mais de 4%. Já a rede estadual paga a seus professores salários 4,3 vezes menor do que aqueles pagos aos professores do CAP Uerj, por exemplo.

Este ano o sindicato está convocando as redes estadual e municipal do Rio para a primeira assembléia do ano. As assembléias se realizarão no dia 12 de fevereiro – às 10h a do estado; 14h a do município, no auditório da ACM. A categoria vai se mobilizar em torno do mote: sem valorização salarial do profissional não existe educação pública de qualidade!

Clique no link para ter acesso ao site do IPEA

Fonte: SEPE Regional 04

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Prefeitura do Rio muda escolha de diretores Escolas:

(jornal Extra, 03/02/2011)

Professores terão que fazer prova para concorrer aos cargos, para os quais haverá uma eleição em novembro

Depois do estado, agora é a vez de a prefeitura anunciar mudanças no processo de escolha dos diretores das Escolas em 2011. A Secretaria municipal de Educação está preparando uma resolução que irá instituir provas para os professores que quiserem concorrer ao cargo.

As próximas eleições serão realizadas em novembro já sob as novas regras. Apenas aqueles que passarem nos testes de gestão Escolar poderão participar dos pleitos. Outra obrigação para se submeter às urnas nos colégios será a elaboração de um plano de melhorias para a unidade.

- Com a manutenção das eleições diretas, continuaremos a ter diretores com a característica de liderança. Mas agora ainda teremos a condição de qualidade, de profissionalização - destacou a secretária de Educação, Claudia Costin.

Todos os profissionais que quiserem concorrer ao cargo de diretor pela primeira vez terão que passar por um curso de preparação em gestão Escolar, com duração prevista de 40 horas. As aulas estarão disponíveis na internet. Nas próximas semanas, a prefeitura fará a licitação para escolher a empresa que ficará responsável pela preparação.

Quem já é diretor, não terá obrigação de fazer o curso, mas precisa fazer a prova para receber o certificado de aptidão para a função e poder concorrer à reeleição.

Testes vão avaliar a capacidade de gestão

De acordo com Claudia Costin, a prova será baseada em questões voltadas para a gestão de uma Escola concreta, com estudo de casos e situações reais. Depois de eleitos, os diretores passarão por uma nova etapa de cursos. Os candidatos poderão concorrer não só nas unidades em que atuam como em qualquer uma das 1.062 da rede municipal.

A partir deste ano, poderá se candidatar quem tiver curso superior em qualquer área, não só naquelas ligadas a Educação ou licenciaturas. Basta ter cinco anos de atuação em sala de aula. Há casos de professores com curso normal e graduação, por exemplo, em direito ou engenharia, que estão liberados para participar. O mandato permanecerá em três anos.

Será criado ainda um banco de dados com todos os profissionais certificados - que já passaram na prova mas não foram eleitos - para eventuais aberturas de vagas. Os cargos terão indicação das Coordenadorias Regionais de Educação, mas só poderá assumir quem estiver certificado.

O próprio processo eleitoral também passará por algumas mudanças. No último pleito, havia duas urnas: uma para os profissionais da Escola e outra para pais e alunos. O quórum da primeira era de 50% mais um. Na segunda, 40%. Se não fosse atingido o mínimo de votos, eles eram todos descartados. A partir desse ano, haverá uma urna única para todos, sem distinção de votos.

Outra modificação é que apenas alunos a partir do 6º ano do ensino fundamental (em média com 11, 12 anos) terão direito a voto. No sistema atual, era possível participar da escolha do diretor a partir de 9 anos de idade. Com a medida, a secretaria tenta evitar a manipulação dos alunos menores em favor de algum candidato. A eleição é feita de forma direta nas Escolas desde 1988.

2% de aumento?

No D.O. do governo de Cabo Frio (Noticiário dos Lagos) no final da nota (última linha mesmo) sobre a volta às aulas, tem uma tímida informação de que os professores terão 2% de aumento (neste mês) entre os níveis: sairá de 6% para 8%.
Cabe lembrar que nossa luta é para retornarmos aos 12%.
Nas negociações do ano passado, conseguimos, com nosso movimento de greve, sair dos míseros 3% para 6% e nossa expectativa era de voltamos a ter a antiga progressão salarial por tempo de serviço, coisa que ainda não aconteceu.
Precisamos de notícias do nosso Plano de Cargos e Salários. A quantas andam os estudos? As propostas discutidas pela categoria foram acatadas pelo governo? E a comissão de estudos? Por que não há representantes de professores (além do SEPE) conforme está no Plano Municipal de Educação aprovado em 11 de dezembro de 2009?
É preciso acompanhamento, negociação e mobilização!
Por falar nisso, quando teremos uma assembleia para discutirmos a situação municipal?
Deixamos o espaço do blog para que o SEPE nos informe.

Lei 8666/93 - Inexigência de licitação

Ao verificarmos a publicação da dispensa com o Evento que acontecerá nesta semana, organizado pelo governo (Secretaria de Educação - Cabo Frio), nos deparamos com o amparo legal para a contratação da empresa em questão: a inexigência de licitação.
Então, resolvemos disponibilizar aos leitores do blog o trecho da lei. Façam suas próprias deduções:

Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

Notória Especialização
§ 1º Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.
§ 2º Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.
Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e nos incisos III a XXIV do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8º, deverão ser comunicados dentro de três dias à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de cinco dias, como condição para eficácia dos atos.*
Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:
I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso;
II - razão da escolha do fornecedor ou executante;
III - justificativa do preço.
IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.*