Na Luta pela Escola Pública

Este blog pretende criar um espaço para informações e discussões sobre Escola Pública na Região dos Lagos, com destaque para o município de Cabo Frio.

O nome “Pó de Giz” é tomado, por empréstimo, do antigo time de futebol dos professores do Colégio Municipal Rui Barbosa. Um colégio reconhecido por sua luta pela educação pública de qualidade. Um lugar onde fervilha a discussão educacional, política e social. Colégio que contribui de maneira significativa na formação de seus alunos, lugar onde se trabalha com o sentido do coletivo.

O " Pó de Giz" é uma singela homenagem a essa escola que tem um "pequeno" espaço educacional, mas corajoso e enorme lugar de formação cidadã.


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Atenção profissionais da rede estadual com lançamentos a menos e descontos indevidos nos contracheques

Tendo em vista sucessivos problemas com os contracheques da rede estadual disponibilizados pela Internet, como o de lannçamentos a menor no pagamentoi de GLPs ou Nova Escola, a direção do Sepe orienta os profissionais que detectarem o problema nos seus contracheques para que enviem copias dos últimos quatro meses (junho, julho, agosto e setembro) para o sindciato (ou núcleos e regionais) para que a direção possa interpelar a SEEDUC, mostrando as diferenças nos pagamentos da categoria.

No início desta semana, o Sepe esteve na secretária, onde foi recebido pelo subsecretário de Gestão de Pessoas que reconheceu problemas com os lançamentos nos contracheques pelo Proderj (descontos irregulares de greve e em gratificações como GLPs e de difícil acesso) e prometeu que o problema seria sanado. No dia seguinte a SEEDUC publicou uma nota, reconhecendo o erro e avisando que tiraria os contracheques do ar para saná-lo. Agora, continuamos recebendo mensagens e telefonemas de profissionais reclamando sobre lançamentos a menos nas GLPS e, por isso, solicitamos à categoria para que envie copias dos últimos contracheques para que possamos apresentá-los à SEEDUC.

Fonte: SEPE

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

"MEC ESTUDA AUMENTO DE DIAS LETIVOS PARA 220".

ESCOLA NÃO É CRECHE. PROFESSOR NÃO É BABÁ.
SOMOS CONTRA O AUMENTO DOS DIAS LETIVOS!
QUEREMOS ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL.
O AUMENTO DE DIAS É SAÍDA PARA DIMINUIR INVESTIMENTO.
EDUCAÇÃO É DIREITO, NÃO É DESPESA!

Fórum Popular do Orçamento e o Corecon-RJ

2011 é o ano internacional dos afrodescendentes e dia 20 de novembro comemoraremos o herói Zumbi. E daí?

A população negra é a mais atingida pelas mortes violentas. E a maioria dos detentos e miseráveis é negra. Coincidência?

O COMDEDINE, o Fórum Popular do Orçamento e o Corecon-RJ te convidam para o debate:

Políticas Públicas para a População Negra, e as conquistas?

Que ocorrerá no dia 6 de outubro, quinta-feira, às 18h30;

No auditório do Corecon-RJ (Av. Rio Branco 109 – 19º andar, Centro).

Com a seguinte programação:

Apresentação dos dados orçamentários referentes aos afrodescendentes;

Debate com:
Prof. Marcelo Paixão (UFRJ);
Adriana Barbosa, Presidente do Instituto Feira Preta (São Paulo);
Damião Braga Soares Santos, Pres. da ARQPEDRA - Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal;
Dr. Elói Araújo, Presidente da Fundação Palmares;
Leandro Alberto Pinto dos Santos (COMDEDINE), mediador.

Debate livre.

O acesso é livre, gratuito e sem necessidade de inscrição.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ninguém merece essa Câmara!

Inacreditável o que fez a Câmara de Cabo Frio!

O governo envia projeto de lei para alteração na Lei de Consulta para diretores de escola.

Os profissionais da Educação, em Assembleia, discutem a proposta, encaminham à Câmara para que pudessem discutir com os vereadores, de forma a torná-la ainda mais democrática e participativa.

O Sindicato marca um encontro com o presidente da Câmara e mais alguns vereadores, entrega documento com a proposta, aprovada em assembleia, e tem a PROMESSA de não colocar em VOTAÇÃO antes de uma ampla discussão.

Que fez a Câmara? APROVA o projeto que o governo enviou com 3 emendas PIORADAS da lei.

Agora, DIRETOR é cargo vitalício... REELEIÇÃO para TODO o SEMPRE!

Pior do que não ter cumprido a PALAVRA foi ter RETROCEDIDO em nosso AVANÇO histórico!

Demoraram meses para votarem algo de relevância para a Educação Municipal e quando o fazem é para piorar???

Ninguém merece essa Câmara!

Temos medo dessas soluções "menos onerosas" aos cofres públicos

O aumento do número de dias letivos, de 200 para 220 dias por ano, ou a ampliação da jornada diária para cinco horas são alternativas em estudo para melhorar a qualidade da educação básica. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira, 21.

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – prevê para as escolas brasileiras carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas em no mínimo 200 dias de efetivo trabalho escolar. De acordo com o ministro, há evidências de que essa carga horária é baixa.

“Quatro horas por 200 dias é um caminho que nenhum país está trilhando”, observou Haddad. “Estamos conversando com secretários de educação, tanto municipais quanto estaduais, para verificar se nós podemos ampliar essa jornada.”

A proposta de ampliação da jornada se sustenta em estudos que apontam que o aumento da exposição dos alunos ao professor produz impactos na aprendizagem. Além das alternativas de aumento de dias letivos e de ampliação da jornada diária, pensa-se também numa possível combinação das duas propostas.

De acordo com o ministro, estudos estão sendo feitos para descobrir qual opção é menos onerosa para os cofres públicos, mas sem perder de vista o efeito sobre a qualidade da educação. “Não adianta adotar uma medida que é menos custosa, mas sem impacto na aprendizagem. Nós queremos efetividade para a melhoria da qualidade da educação”, disse o ministro.

Um desses estudos está sendo coordenado pelo secretário de ações estratégicas da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros. Segundo ele, o aumento do tempo de permanência dos alunos na escola produz impactos positivos na aprendizagem. Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) é a oferta de educação integral em 50% das escolas públicas de educação básica até 2020.

Fonte: MEC

domingo, 25 de setembro de 2011

O reconhecimento da derrota do neoliberalismo na Educação


Ênfase em responsabilização de professor é danosa para a educação, afirma Diane

Uma das principais defensoras da reforma educacional americana - baseada em metas, testes padronizados, responsabilização do professor pelo desempenho do aluno e fechamento de escolas mal avaliadas - mudou de ideia. Após 20 anos defendendo um modelo que serviu de inspiração para outros países, entre eles o Brasil, Diane Ravitch diz que, em vez de melhorar a educação, o sistema em vigor nos Estados Unidos está formando apenas alunos treinados para fazer uma avaliação.

Secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação na administração de George Bush, Diane foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para assumir o National Assessment Governing Board, instituto responsável pelos testes federais. Ajudou a implementar os programas No Child Left Behind e Accountability, que tinham como proposta usar práticas corporativas, baseadas em medição e mérito, para melhorar a educação.
Suas revisão de conceitos foi apresentada no livro The Death and Life of the Great American School System (a morte e a vida do grande sistema escolar americano), lançado no mês passado nos EUA. O livro, sem previsão de edição no Brasil, tem provocado intensos debates entre especialistas e gestores americanos. Leia entrevista concedida por Diane ao Estado.

Por que a senhora mudou de ideia sobre a reforma educacional americana?

Eu apoiei as avaliações, o sistema de accountability (responsabilização de professores e gestores pelo desempenho dos estudantes) e o programa de escolha por muitos anos, mas as evidências acumuladas nesse período sobre os efeitos de todas essas políticas me fizeram repensar. Não podia mais continuar apoiando essas abordagens. O ensino não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo.

Em sua opinião, o que deu errado com os programas No Child Left Behind e Accountability?

O No Child Left Behind não funcionou por muitos motivos. Primeiro, porque ele estabeleceu um objetivo utópico de ter 100% dos estudantes com proficiência até 2014. Qualquer professor poderia dizer que isso não aconteceria - e não aconteceu. Segundo, os Estados acabaram diminuindo suas exigências e rebaixando seus padrões para tentar atingir esse objetivo utópico. O terceiro ponto é que escolas estão sendo fechadas porque não atingiram a meta. Então, a legislação estava errada, porque apostou numa estratégia de avaliações e responsabilização, que levou a alguns tipos de trapaças, manobras para driblar o sistema e outros tipos de esforços duvidosos para alcançar um objetivo que jamais seria atingido. Isso também levou a uma redução do currículo, associado a recompensas e punições em avaliações de habilidades básicas em leitura e matemática. No fim, essa mistura resultou numa lei ruim, porque pune escolas, diretores e professores que não atingem as pontuações mínimas.

Qual é o papel das avaliações na educação? Em que elas contribuem? Quais são as limitações?

Avaliações padronizadas dão uma fotografia instantânea do desempenho. Elas são úteis como informação, mas não devem ser usadas para recompensas e punições, porque, quando as metas são altas, educadores vão encontrar um jeito de aumentar artificialmente as pontuações. Muitos vão passar horas preparando seus alunos para responderem a esses testes, e os alunos não vão aprender os conteúdos exigidos nas disciplinas, eles vão apenas aprender a fazer essas avaliações. Testes devem ser usados com sabedoria, apenas para dar um retrato da educação, para dar uma informação. Qualquer medição fica corrompida quando se envolve outras coisas num teste.

Na sua avaliação, professores também devem ser avaliados?

Professores devem ser testados quando ingressam na carreira, para o gestor saber se ele tem as habilidades e os conhecimentos necessários para ensinar o que deverá ensinar. Eles também devem ser periodicamente avaliados por seus supervisores para garantir que estão fazendo seu trabalho.

E o que ajudaria a melhorar a qualidade dos professores?

Isso depende do tipo de professor. Escolas precisam de administradores experientes, que sejam professores também, mais qualificados. Esses profissionais devem ajudar professores com mais dificuldades.

Com base nos resultados da política educacional americana, o que realmente ajuda a melhorar a educação?

As melhores escolas têm alunos que nasceram em famílias que apoiam e estimulam a educação. Isso já ajuda muito a escola e o estudante. Toda escola precisa de um currículo muito sólido, bastante definido, em todas as disciplinas ensinadas, leitura, matemática, ciências, história, artes. Sem essa ênfase em um currículo básico e bem estruturado, todo o resto vai se resumir a desenvolver habilidades para realizar testes. Qualquer ênfase exagerada em processos de responsabilização é danosa para a educação. Isso leva apenas a um esforço grande em ensinar a responder testes, a diminuir as exigências e outras maneiras de melhorar a nota dos estudantes sem, necessariamente, melhorar a educação.

O que se pode aprender da reforma educacional americana?

A reforma americana continua na direção errada. A administração do presidente Obama continua aceitando a abordagem punitiva que começamos no governo Bush. Privatizações de escolas afetam negativamente o sistema público de ensino, com poucos avanços de maneira geral. E a responsabilização dos professores está sendo usada de maneira a destruí-los.

Quais são os conceitos que devem ser mantidos e quais devem ser revistos?

A lição mais importante que podemos tirar do que foi feito nos Estados Unidos é que o foco deve ser sempre em melhorar a educação e não simplesmente aumentar as pontuações nas provas de avaliação. Ficou claro para nós que elas não são necessariamente a mesma coisa. Precisamos de jovens que estudaram história, ciência, geografia, matemática, leitura, mas o que estamos formando é uma geração que aprendeu a responder testes de múltipla escolha. Para ter uma boa educação, precisamos saber o que é uma boa educação. E é muito mais que saber fazer uma prova. Precisamos nos preocupar com as necessidades dos estudantes, para que eles aproveitem a educação.

QUEM É

É pesquisadora de educação da Universidade de Nova York. Autora de vários livros sobre sistemas educacionais, foi secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação entre 1991 e 1993, durante o governo de George Bush. Foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para o National Assessment Governing Board, órgão responsável pela aplicação dos testes educacionais americanos.

sábado, 24 de setembro de 2011

MEC realiza na próxima semana evento sobre conselho escolar


O evento subsidiará o trabalho desenvolvido pelos sistemas de ensino para a organização e fortalecimento dos conselhos e dará continuidade à formação de técnicos das secretarias de educação, responsáveis pela implantação e acompanhamento dos conselhos escolares.

A importância da gestão democrática da educação é o principal assunto a ser debatido no evento. Os participantes terão a oportunidade de dialogar sobre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) - com vigência até 2020 -, que fazem referência à gestão democrática e ao conselho escolar. O PNE está em tramitação no Congresso Nacional.

Além de painéis e diálogos, o evento promoverá oficinas sobre práticas de criação e fortalecimento dos conselhos escolares pelas secretarias de educação e sobre agenda de trabalho do Grupo Articulador de Fortalecimento do Conselho Escolar (Gafce) nos estados.

O conselho é constituído por representantes de pais, estudantes, professores, profissionais da educação, membros da comunidade local e o diretor da escola, que é membro nato. Cada escola estabelece as regras, de forma transparente e democrática, para a eleição dos membros do conselho. Eles têm funções deliberativas, consultivas, fiscais e mobilizadoras, que visam garantir a gestão democrática e a qualidade da educação nas escolas públicas.






Comentários: Aqui em Cabo Frio as escolas ignoram as funções do Conselho Escolar. Quando existe é apenas "cartorial", "pro-forma", "pra inglês ver".

Se desejam atuar, encontram diretores que acham UM ABSURDO um Conselho Escolar decidir sobre o que vai comprar ou não. Não têm a mínima ideia do que seja gestão democrática, compartilhada.

O Conselho Municipal de Educação que fez, e faz, revisão quase todo ano no regimento das escolas da rede finge que nada disso existe.

A nova lei de Consulta para diretor da rede municipal, aprovada na última quinta, 22/09, nem menciona a gestão democrática, apesar dos vereadores terem tido conhecimento sobre a existência deles, de terem recebido material do MEC a respeito.

É... nem a fórceps nasce a democracia neste município...

PARTICIPE E DIVULGUE


ESSA LUTA TAMBÉM É SUA!
Abaixo-assinado Carta à Presidência do Brasil - Atenção à Educação em Minas Gerais

Para: Presidente da República Federativa do BrasilExma Presidente do Brasil,

Venho por meio deste solicitar de V.Sa. que olhe com especial atenção ao que está ocorrendo em nosso Estado!

Somos mineiros e nos orgulhamos disso, e, independente de qualquer coisa estou deverás mortificado com o que tenho assistido.

- Acusações inverídicas por parte do governo aos trabalhadores da Educação;

- Tratamento desumano, pois só assim consigo descrever as atitudes truculentas contra os professores tratando-os como bandidos por não concordarem com a posição do governo Estadual, que está equivocada e viola claramente a Constituição do nosso país, que garante o "Direito de greve", o "Direito de Ir e Vir", etc.

- Além disso, o governo não cumpre a Lei 11.738/08 que institui o Piso Nacional dos Profissionais da Educação e foi declarada plenamente constitucional pelo STF neste ano.

Sou professor em Minas Gerais e estou atravessando um processo de profunda decepção com o tratamento dado à Educação em um dos Estados mais ricos e desenvolvidos do país, sem que a União tome qualquer posição.

Isso contraria o que me chamou a atenção à época das eleições, onde a ouvi prometer cuidar da valorização da Educação e dos professores.

Acompanhei todo o processo de campanha difamatória feita para desestabilizar a sua campanha, e por muitas vezes, a defendi com unhas e dentes, pois sabia de sua seriedade e compromisso com os menos favorecidos. Ainda acredito muito naquilo que acreditava naquela época, porém, acho que o governo Federal está sendo desrespeitado pelo governador de Minas Gerais e algo deve ser feito de forma mais eficaz e contundente, demonstrando que se a Lei existe, ela deve ser cumprida por todos indistintamente, a começar pelos Estados.

Sei de toda a sua luta durante a ditadura militar, e o que vimos na Praça da Liberdade na última sexta-feira 16/09/2011 foi uma reprodução do que acontecia naquela época. Se estivesse presente com certeza sua memória voltaria à época em que sentiu na própria pele a truculência de um governo autoritário que recorre à violência física e psicológica, pois não consegue encontrar argumentos para as atitudes que toma e mentiras que diz. Um governo que em todos esses dias de greve não foi capaz de conversar com os Educadores; Um governo que demonstra uma total falta de competência no que se refere à solução de um problema; Um governo que é capaz de pagar por horário nobre na televisão para falar inverdades sobre os professores, sobre o Sindicato e, principalmente, sobre a Educação de Minas Gerais. A educação pública de Minas é mascarada por números que não traduzem, nem de longe, a realidade.

Poderia escrever uma tese sobre o que está errado em Minas, mas vou encerrar com um pedido, de um mineiro, que ama seu Estado, a outro, ou de um brasileiro que jamais pensou ver seu país trilhar um caminho tão brilhante como o que tem trilhado.

Não deixe, presidente, que este indivíduo transforme nosso Estado, sempre reconhecido como BERÇO DA LIBERDADE, em um arremedo de democracia.

Não deixe que toda a sua luta se perca, que tudo o que sofreu tenha sido em vão!

Não acredite em tudo o que lhe dizem, assim como a maioria das pessoas que votaram em você não acreditou nas mentiras que tentaram nos fazer engolir. Não é engraçado perceber que as duas situações foram provocadas pelo mesmo partido político.

Um forte abraço de um brasileiro que se orgulha de ser brasileiro e de ter votado em você, apesar das mentiras. Com fé sempre.

Luciano Rodrigues Gallo
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Acabou o contrato, mas a boquinha...


Os funcionários da Empresa Twestplam, estão recolhendo os computadores paralíticos, que estavam nas salas de aulas da rede Estadual.

Motivo do recolhimento: o contrato acabou.

Imaginem quanto o dono desta empresa recebeu do governo para colocar computadores fazendo figuração em nossas escolas.

O governo incompetente do Cabral não conseguiu implantar a informatição na rede.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Conselhos e confusão


Na penúltima assembleia do SEPE-Lagos, a pedido da SEME foram eleitos os novos membros para os Conselhos - FUNDEB, MERENDA e SAÚDE.

Percebemos que a SEME não estava muito disposta ao "cansativo" processo de reuniões necessário a eleição democrática e consciente da função dos Conselhos/Conselheiros.

Fui eleita representante dos professores no Conselho do FUNDEB.

Na primeira reunião falamos sobre esse processo de eleição desarticulado. Nem falamos das representações "eternas", coisa que já denunciamos em outra ocasião.

Na segunda reunião foi discutido a recondução de membros por mais de 2 vezes e, diante da discordância, uma nova consulta foi feita ao órgão federal. A resposta dada foi exatamente como dizíamos, ou seja, não é aceitável mais que uma recondução de membros.

Por isso, teremos novas eleições para completar algumas cadeiras.

Os diretores da rede municipal são chamados, uma vez por mês, para uma reunião. Eles têm sempre informações sobre o que ocorre na Educação do Município. Mas estas informações nem sempre chegam aos professores e alun@s das escolas. Muito menos aos responsáveis.

Ao que parece, aconteceu ontem uma reunião para escolha de novos conselheiros representantes dos responsáveis e dos diretores. Com certeza TOD@S os diretores foram chamados para essa reunião e estavam cientes da pauta, já os responsáveis...

Ainda falta a convocação para eleição do suplente da categoria dos professores...

Fiquemos atentos às convocações para que, dessa vez, a comunidade seja informada e possa participar de forma transparente e democrática.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Saerjinho já foi aplicado em Resende - sigilo da prova foi quebrado


A direção do Sepe Central foi informada que a prova do Saerjinho já foi aplicada hoje, dia 20, no município de Resende. Antes, portanto, da data anunciada pela Seeduc, que seria amanhã, dia 21. Esta antecipação em algumas escolas certamente é uma tentativa de minorar os efeitos da paralisação convocada pelo Sepe nesta quarta em protesto contra o Saerj. Com isso, o sigilo da avaliação já está comprometido.

O Sepe pergunta: que avaliação é esta que pretende medir os conhecimentos dos alunos de modo universal, se ela é aplicada em datas diferentes na rede? Lembramos que em julho a Seeduc aplicou a prova durante três dias (quando deveria aplicar em apenas um dia a mesma prova), buscando, à época, evitar o boicote realizado pela categoria, que estava em plena greve. Também naquele momento o sigilo foi comprometido.

Ou seja, pelo visto não são os conhecimentos que a prova supostamente trará sobre os alunos que interessa à secretaria; interessa é realizar a avaliação a todo custo, mesmo que para isso o sigilo seja quebrado, comprometendo todo o resultado final em determinadas regiões.

O Sepe convoca a categoria a realizar a paraliação nesta quarta, dia 21, contra a realização do Saerjinho.

fonte: SEPE

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Professor do Estado e abertura de contas no BRADESCO

Cique aqui.

Vai faltar vassoura!


Voluntários da ONG Rio de Paz fincaram, na madrugada desta segunda-feira, 594 vassouras pintadas de verde e amarelo nas areias da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio. O ato representa um protesto contra a corrupção no país. O grupo também estendeu uma faixa com a inscrição "Congresso Nacional, ajude a varrer a corrupção do Brasil".

fonte: G1

Quarta-feira, dia 21 de setembro, a rede estadual vai parar e não apilicará o Saerj

Conforme deliberação da assembleia da rede estadual, os profissionais das escolas estaduais farão paralisação de 24 horas na quarta-feira (dia 21 de setembro), deia de aplicação do Saerjinho. A assembleia decidiu que, neste dia, iremos parar as escolas para boicotar o exame e que, portanto, os profissionais não irão trabalhar, nem aplicar as provas para os alunos. O Sepe esclarece a categoria que as ameaças de algumas direções de escola sobre a aplicação de código de falta (31) para os profissionais que fizerem a paralisação e não aplicarem as provas não procede, já que o código de paralisação para estes casos deve ser o 61 conforme a legislação em vigor, que garante o direito da greve para o funcionalismo público, determina.

A próxima assembleia da rede estadual será realizada no próximo sábado (dia 24/9), na Associação Cristã de Moços (ACM - Rua da Lapa 86 - Centro).

O brasileiro que revolucionou a escola


Paulo Reglus Neves Freire, educador brasileiro. Nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco.

Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofreu a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio.

O educador apresentou uma síntese inovadora das mais importantes correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos.

A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.

A carreira no Brasil foi interrompida pelo golpe militar de 31 de março de 1964. Acusado de subversão, ele passou 72 dias na prisão e, em seguida, partiu para o exílio. No Chile, trabalhou por cinco anos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Nesse período, escreveu o seu principal livro: Pedagogia do Oprimido (1968).

Em 1969, lecionou na Universidade de Harvard (Estados Unidos), e, na década de 1970, foi consultor do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), em Genebra (Suíça). Nesse período, deu consultoria educacional a governos de países pobres, a maioria no continente africano, que viviam na época um processo de independência.

No final de 1971, Freire fez sua primeira visita a Zâmbia e Tanzânia. Em seguida, passou a ter uma participação mais significativa na educação de Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. E também influenciou as experiências de Angola e Moçambique.

Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil, onde escreveu dois livros tidos como fundamentais em sua obra: Pedagogia da Esperança (1992) e À Sombra desta Mangueira (1995). Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1989, foi secretário de Educação no Município de São Paulo, sob a prefeitura de Luíza Erundina.

Freire teve cinco filhos com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira. Após a morte de sua primeira mulher, casou-se com uma ex-aluna, Ana Maria Araújo Freire. Com ela viveu até morrer, vítima de infarto, em São Paulo.

Doutor Honoris Causa por 27 universidades, Freire recebeu prêmios como: Educação para a Paz (das Nações Unidas, 1986) e Educador dos Continentes (da Organização dos Estados Americanos, 1992).

"Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho."

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mais sobre o boicote...

O saerjinho está marcado para o dia 21/09 - 4 feira - dia em que a Assembléia votou a paralisação da rede estadual. Quem puder passar no Sepe e pegar material para as escolas seria legal. Estão prontos: cartaz convocando a paralisação, adesivos de boicote ao saerj, cartilhas, e panfletos. Temos poucos dias para organizar. Estarei percorrendo escolas estaduais da regional 4 e 1 para convocar a paralisação.

É necessário reforçar o chamado a paralisação nesse dia.

Sábado, o Sepe está chamando um Conselho Deliberativo Ampliado Extraordinário só para discutir o Saerj e organizar a paralisação, no horário das 11h, no auditório do SEPE. R. Evaristo da Veiga, 55, 7°andar.

É muito importante a presença da vanguarda que sustentou a greve para aprofundarmos o debate e montarmos um comando ao final e dividir para onde vai cada um na 4 feira. Espero encontrar todos por lá.

por email, profª Vera Nepomuceno

Diga NÃO à farsa da Meritocracia!


Cartaz elaborado pelo SEPE Valença

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Assembleia importante do SEPE-Lagos


Aconteceu hoje, 14/09, na E.M. Prof. Edilson Duarte a Assembleia Unificada do núcleo.

A pauta era: informes, auditoria e UNIMED.

A pauta foi invertida, após aprovação da plenária.

O advogado do SEPE-Central iniciou afirmando que há interesse da entidade de negociar com os filiados que tiveram pagamentos indevidos e entregou-nos uma Nota da Comissão Política que acompanha os últimos acontecimentos esclarecendo os passos dados pela referida comissão na averiguação das denúncias.

Foi uma assembleia difícil, mas extremanete importante para nosso sindicato.

Duas diretoras foram afastada para averiguação das denúncias e uma outra por ferir o estatuto Art. 64 que diz: "Não poderão candidatar-se aos cargos eletivos do SEPE/RJ:
I - o profissional de educação que, como acionista, quotista ou proprietário participar da direção de empresa ou organização assemelhada que empregue, contrate ou remunere outro profissional de educação;"

Devemos aguardar o resultado da auditoria para punir exemplarmente os culpados.

Ouvimos muitas denúncias nesta noite e votamos no que precisava ser feito neste momento.

Temos a certeza de que depois de tudo esclarecido poderemos retomar, de cabeça erguida, nossa luta sindical.

Nota do Sepe sobre a situação dos animadores culturais da rede estadual de ensino

Após a informação, por meio da imprensa, que a Justiça mandou o Estado do Rio de Janeiro exonerar os profissionais da Educação que atuam como Animadores Culturais nas escolas estaduais, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) esclarece:

1) Os Animadores Culturais foram contratados, por meio de um processo de seleção, realizado pelo 2º Programa Especial de Educação do Governo Leonel Brizola (no início da década de 1990), para atuar, em princípio, nas escolas de horário integral (CIEPs). Todos os animadores fizeram curso um de formação na UERJ com duração de um ano. Com o fim do programa, mas com o reconhecimento da importância do trabalho desenvolvido por estes profissionais, eles foram mantidos na rede e sua atuação expandida para as outras escolas. Inicialmente, os animadores somavam mais de mil e quinhentos profissionais, mas atualmente são pouco mais de 450.

2) A situação atual destes profissionais é muito grave. Embora sempre tenham descontado para a Previdência (a oficial do estado em alguns momentos e para o INSS em outros), nunca tiveram seus direitos trabalhistas assegurados. Grande parte está hoje em idade bem avançada e vários estão doentes sem receber qualquer assistência. Muitos têm tempo para se aposentar, mas não podem fazê-lo. Há ainda as famílias dos que faleceram, mas não recebem qualquer tipo de pensão. O estado descontou do salário dos profissionais durante todos estes anos, mas não repassou os valores ao INSS que, desta forma, nega a estes trabalhadores, qualquer benefício. A responsabilidade deste verdadeiro caos funcional não é dos profissionais que estão trabalhando nas escolas há quase 20 anos e sim dos inúmeros governos que se sucederam no Estado e que não buscaram resolver o problema. Todos reconheceram a importância do trabalho dos Animadores Culturais, mas aproveitaram de sua mão de obra sem a preocupação de resolver a os problemas funcionais decorrentes de sua contratação.

3) Em 2009, os Animadores Culturais implementaram um movimento junto a Assembleia Legislativa do Estado, a fim de buscar a solução para estes problemas. O resultado desta articulação foi um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) de autoria dos deputados Gilberto Palmares (PT) e Marcelo Freixo (Psol) que, a exemplo de outras situações similares (Governo Aécio Neves - MG: agentes de saúde e Governo Lula: SUCAM/Mata-mosquitos), autorizava o governo a efetivar estes profissionais e a abrir concurso para o preenchimento das vagas existentes. A PEC teve repercussão positiva diante da opinião pública, e contou com várias manifestações populares de apoio. Na ocasião, os profissionais da educação chegaram a apresentar aos deputados um abaixo-assinado realizado nas comunidades de atuação dos animadores, com milhares de assinaturas. O projeto foi aprovado por unanimidade nas duas seções necessárias para sua aprovação na ALERJ. No entanto, o governo do Estado, não cumpriu com o seu papel e não efetivou estes profissionais, descumprindo a lei aprovada.

4) Em 2011, a greve realizada pelos profissionais da Educação do Estado contou com a participação efetiva dos Animadores Culturais nos atos e assembléias. A pauta de reivindicações da greve incluía o cumprimento da lei aprovada na ALERJ. Em audiência realizada na ALERJ em julho, os deputados da base do governo se comprometeram a interceder em favor dos Animadores na Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público. A Procuradoria da ALERJ foi orientada pelo Deputado Paulo Mello a manifestar-se no processo para garantir a defesa da PEC e assim, possibilitar a posse dos Animadores Culturais.

5) Os maiores interessados na regularização funcional são os próprios Animadores Culturais. Consideramos fundamental sua presença nas escolas e lastimamos que o governo do Estado não amplie sua presença na rede e seu papel nas escolas estaduais. Consideramos ainda que o Concurso Público é o meio pelo qual novos Animadores devem ser contratados e lotados nas escolas do Estado. Mas, certamente, exonerar trabalhadores que dedicaram duas décadas de sua vida ao trabalho cultural das escolas e junto às comunidade no entorno é um atentado contra aqueles que exercem um papel central na promoção de uma educação pública de qualidade.

fonte: SEPE

Sem comentários... a charge diz tudo!

Asembleia, hoje, do SEPE-Lagos

Panfleto de boicote ao Saerjinho





O panfleto que explica as razões dos profissionais de educação da rede estadual de boicotar o Saerjinho já está disponível.

Lembramos que no dia 21 de setembro, quando o Saerjinho será realizado, o Sepe está convocando uma paralisação da rede em protesto contra o plano de metas da Seeduc.

MEC estuda ampliar número de dias letivos

DE BRASÍLIA

O MEC (Ministério da Educação) quer aumentar o número de dias letivos do calendário escolar, passando de 200 para 220 dias. A ideia é ampliar gradualmente o tempo das crianças e adolescentes na escola, atingindo o patamar de 220 dias em quatro anos.

O plano do MEC foi tornado público nesta terça-feira pelo ministro Fernando Haddad (Educação), que fez uma palestra na abertura do congresso internacional "Educação: uma Agenda Urgente", promovido pelo Movimento Todos pela Educação.

"Ou ampliamos o número de horas por dia ou, caso não haja infraestrutura para isso, aumentamos o número de dias letivos. Mas essas alternativas não são excludentes", disse Haddad, após sair do evento.

De acordo com o ministro, o MEC já fez reuniões com o Consed (Conselho Nacional de Educação) e com a Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação). Haddad disse que o plano ainda está em fase inicial, pois será preciso formar consenso antes de enviar um projeto de lei sobre assunto ao Congresso Nacional.

A ideia de ampliar o tempo de crianças e jovens na escola surgiu a partir de pesquisas. "Estudos têm correlacionado o aprendizado com o tempo que a criança fica exposta no ambiente escolar", afirmou o ministro.

Segundo Haddad, mais recursos para a empreitada deverão vir após a aprovação do PNE (Plano Nacional de Educação), que está na Câmara dos Deputados. O PNE define que sejam destinados 7% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação. Atualmente, o governo aplica pouco mais de 5% para a área.


http://www1.folha.uol.com.br/saber/974492-mec-estuda-ampliar-numero-de-dias-letivos-diz-ministro.shtml


Comentário: Pode aproveitar e aumentar, no mesmo projeto de lei, também o número de médicos.

Os 200 dias nunca resolveram o problema da educação, pelo contrário, só piorou.

Se aumentarem mais os dias letivos, os profissionais da educação cairão doentes.

Sempre uma medida paliativa para dar conta do que os governos não fazem: Educação de Qualidade e Integral.

É hoje! Assembleia Unificada do SEPE-Lagos.


Profissionais da Educação de Armação dos Búzios, Arraial do Cabo e Cabo Frio, seu sindicato precisa de você.

Participe!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

PL 1005 será votado na Câmara na terça - categoria realiza paralisação e ato na Cinelândia


Após meses de mobilização e sucessivos dias de pressão na Câmara para que houvesse o arquivamento do Projeto de Lei nº 1005 ou um projeto que de fato solucionasse os problemas do FUNPREVI, chegamos definitivamente ao final deste processo: o PL 1005 será votado nesta terça, dia 13/09. também nesta terça, a categoria realiza paralisação de 24 horas, com um ato dos servidores municipais na Cinelândia, às 13h. Vamos lotar as galerias e impedir a aprovação do PL; como o prazo das comissões para a entrega do parecer acabou, ou os vereadores votam o projeto ou nada mais será votado na Câmara.

De acordo com os próprios vereadores, as duas sessões necessárias para a aprovação do PL ocorrerão no dia 13 de setembro. Sabemos que o motivo desta pressa se deve ao desejo do prefeito Paes em colocar as mãos na segunda parcela do empréstimo feito com o Banco Mundial e na sua falta de preocupação com os efeitos deste projeto na vida dos servidores e da população carioca. O PL 1005 tem vários problemas jurídicos, contábeis e atuariais, tais como:

1.Não capitaliza o FUNDO uma vez que anistia a dívida da prefeitura e não apresenta nenhuma entrada real e imediata de verbas;

2. Dá como certa a aprovação do PLC 41, que acaba com a paridade e com a integralidade.

3. Troca o aporte complementar obrigatório (verbas que deveriam sair do tesouro municipal para pagar as aposentadorias e pensões anteriores a 1998, que não são de responsabilidade do FUNPREVI) pela contribuição suplementar;

4. Desta forma não existe contribuição suplementar, pois ela não está sendo apresentada como verba extra, e sim como única contribuição do governo para o pagamento de aposentadorias e pensões;

5. E o mais grave, essa contribuição chamada suplementar, porém apontada pelo projeto como única verba dada pela prefeitura SAI DO ORÇAMENTO DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE. Quer dizer, ao invés de investir em escolas e hospitais, o governo desvia este dinheiro para o cumprimento de obrigações que pertencem ao TESOURO MUNICIPAL.

Nosso fundo já sofreu com desvios de verbas para restaurantes, construção da Cidade da Música, e para as obras faraônicas dos jogos PANAMERICANOS. Agora, com a proximidade da copa e das olimpíadas, mais uma vez a prefeitura do Rio tenta jogar sobre os servidores e a população a conta dos grandes empresários e empreiteiras, garantindo também as gordas gorjetas que os políticos dos partidos que nos governam receberão, muitas vezes sob a forma de contribuição para suas campanhas eleitorais.

Para realizar seus negócios, não vacilam diante de nenhum obstáculo, nem mesmo o anúncio da epidemia de dengue, prevista para janeiro de 2012, em que a população ficará submetida a risco de morte, já que as verbas da saúde estarão sendo utilizadas para o pagamento de aposentadorias e pensões.

Esta é a opção política do prefeito Eduardo Paes. Não é a dos servidores. Será a dos vereadores? Todos à paralisação dia 13 de setembro!

Foto: profissionais no plenário da Câmara, no dia 6, portam cartazes com os nomes dos vereadores.

Conheça os vereadores que se comprometeram a votar contra o PL 1005 - o Sepe orienta a categoria a enviar emails aos vereadores que ainda não se pronunciaram (clique aqui para ter acesso aos emails). Eis a lista dos vereadores que votarão contra o PL 1005: Alexandre Cerruti, Andrea Gouvêa Vieira,Carlos Bolsonaro, Dr. Carlos Eduardo, Dr Edilson da Creatinina, Eider Dantas, Eliomar Coelho, Paulo Messina, Paulo Pinheiro, Sonia Rabello, Tereza Bergher e Tio Carlos.

Fonte: SEPE RJ

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Verifique a nota das Escolas no ENEM

O INEP divulga site para verificação das notas das escolas no ENEM.

Clique Aqui.

76% das estaduais têm nota inferior à média do país

No Rio, enquanto escolas particulares dominam ranking nacional, 76% das estaduais têm nota inferior à média do país

RIO - A começar pelo São Bento, o Rio de Janeiro lidera o ranking nacional das escolas com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): nove das 20 primeiras colocadas estão no estado. Entre as 50 mais bem colocadas, 21 ficam no Rio. E das 100 melhores do Brasil, 31 são fluminenses. Já o desempenho da rede estadual contrasta com o resultado dos colégios privados: consideradas as notas das provas objetivas, 76% das escolas da rede ficaram abaixo da média nacional, segundo cálculo feito pelo GLOBO.

O número confirma a péssima situação apontada pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado ano passado: com nota 2,8, o estado só ficou à frente do Piauí. No Enem, a média das estaduais do Rio foi de 495,49 nas objetivas, contra 511,21 do Brasil. Em relação à edição anterior, houve uma pequena melhora, de 4,33%.

Apenas uma escola pública estadual figura entre as 200 melhores do Rio: o Colégio de Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (CAp/Uerj), no 12º lugar. A próxima escola a aparecer na lista é o Colégio Estadual Eduardo Breder, em Nova Friburgo, na 206ª posição. Na outra ponta, a pior escola fluminense é o CIEP Maria Aparecida Lima Souto Tostes, em Miracema, noroeste do estado.

No ano passado, o governador Sérgio Cabral culpou seus antecessores pelo mau resultado e afirmou que foram "mais de 30 anos de destruição" da rede. Após a reeleição, Cabral disse que a educação era seu próximo desafio, depois da consolidação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Com a meta ousada de transformar o estado em um dos cinco melhores no Ideb até 2014, ele substituiu pela segunda vez o secretário de educação, nomeando Wilson Risolia para o lugar de Tereza Porto.

Para a professora da Faculdade de Educação da Uerj, Bertha do Valle, o fato de o governo estar no terceiro secretário em cinco anos acaba na descontinuidade das políticas públicas, o que contribui para o resultado ruim.

- Esses números são o reflexo da rede estadual: a falta de condições de trabalho dos professores e de espaços de atenção aos alunos. Há muitas escolas sem professores e outras em que o docente trabalha fora de sua área de formação. Isso sem falar nos baixos salários. As trocas de comando também prejudicam, porque a cada mudança para tudo que era feito. O que temos no Rio é política de curto prazo na educação - critica a professora.

A situação do Colégio Eduardo Breder, segunda escola estadual mais bem colocada, ilustra o contexto: localizada na zona rural e sem nenhum funcionário de apoio, a diretora Angela Ferreira fica sozinha na secretaria. Apesar da falta de professores em algumas disciplinas, a unidade melhorou seu resultado nas provas objetivas: 568,6 contra 526,8 na edição anterior. Angela atribui o fato ao envolvimento dos professores.

- Precisamos motivar os alunos para fazer a prova, porque a maioria não tem perspectiva de entrar para a universidade. Eles vão trabalhar no comércio ou na terra - conta.

Íris Rodrigues de Oliveira, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que a solução para a melhoria dos resultados passa pelo aumento dos investimentos pedagógicos.

- É preciso investir mais em material didático, escolas bem equipadas e professores sem sobrecarga de trabalho. O que acontece hoje é que o docente tem mais de uma matrícula na rede ou então trabalha em colégios privados, pois a remuneração é baixa. Ele chega em sala de aula cansado e encontra condições muito ruins de trabalho.

Secretaria evita apontar problemas da rede

Já Beatriz Lugão, coordenadora do Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado do Rio (Sepe-RJ), diz que há muita pirotecnia do governo e falta o elementar.

- Cada secretário que entra quer implantar um plano miraculoso e salvador da pátria, mas esquece do básico: boas condições de trabalho, salários e boa relação entre alunos e professores. Se você quer recuperar a educação, é preciso investir mais. O atual plano de metas (implantado por Risolia) consegue gastar menos do que o Nova Escola (plano do governo Garotinho). Eles querem fazer milagre economizando dinheiro.

Em nota, a Secretaria estadual de Educação evitou apontar razões para o mau desempenho, dizendo que "os fatores podem ser os mais variados". O órgão preferiu enumerar os projetos adotados na atual gestão, iniciada no fim do ano passado, para melhorar o rendimento dos estudantes. Mesmo com a greve dos professores, que durou mais de dois meses, o órgão não acredita que os alunos serão prejudicados.

Fonte: O Globo

domingo, 11 de setembro de 2011

Interdisciplinariedade


Charge de Aroeira, 01/09/2011, Jornal O DIA

A palavra “BONDE” tem duplo significado no Rio de Janeiro:

Bonde – meio de transporte sobre trilhos
Bonde – quadrilha de malfeitores

Na figura acima, identificamos ( de cima para baixo) as charges de:

Jacqueline Roriz, deputada federal absolvida pela Câmara dos Deputados, apesar de um vídeo em que aparece apanhando grana)

Muamar Kadafi, ditador da Líbia

Julio Lopes , secretário dos transportes do Estado do Rio de Janeiro que, após investigar o acidente do bondinho, concluiu que a culpa era do motorneiro.

Luiz Antonio Pezão, vice-governador do Estado do Rio de Janeiro (chamado pelos seus desafetos de “Mão-Grande”)

Sergio Cabral Filho, governador do Estado do Rio de Janeiro, também chamado de “O Peregrino”, Pinóchio e outros adjetivos, por vários motivos.

Eduardo Paes, prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, ardente defensor da manutenção da aposentadoria dos servidores municipais, tendo assinado um decreto neste sentido, o que comoveu às lágrimas o corpo funcional do município.

Com base na figura e no texto acima, responda:

1. Identifique na figura o meio de transporte e a quadrilha de malfeitores.

2. Traduza a fala de Kadafi para o português (se for palavrão, pode deixar em branco)

3. Por que Jacqueline Roriz perguntou se era o último bonde?

4. Correlacione a fala de Pezão com a do Prefeito Eduardo Paes

5. Quem você retiraria dos trilhos?

6. Cite 10 (dez) personagens brasileiros que deveriam ficar amarrados aos trilhos. (OBS: sogra não vale...)

Manifestação das escolas federais em GREVE - Pedro II e IFF na Bienal






Boicote ao Saerjinho


Boicote e Paralisação no dia do Saerjinho!

sábado, 10 de setembro de 2011

Assembleia importante!


Precisamos de tod@s nesta Assembleia.

Nosso sindicato precisa de tod@s nós, compareçam!

Cadê Nina??


Por favor, ajudem-me a encontrar minha cachorrinha Nina.

Ela fugiu ontem aqui da minha casa, no Braga.

Todos aqui em casa estão tristes e preocupados com ela.

Meu outro cãozinho, o Bob, só chora no portão...

Ela está peluda, não tenho cortado o pelo por causa do frio.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Estado suspende benefício para professores

Rio - A Secretaria Estadual de Educação decidiu suspender o pagamento de R$ 500 no cartão auxílio-qualificação de professores para o mês de outubro. A decisão foi tomada depois de uma advertência do Ministério Público Estadual para o uso indevido do benefício.

O cartão — criado para a aquisição de materiais pedagógicos e participação em atividades culturais — foi utilizado, por exemplo, em compras num supermercado. De acordo com a Secretaria, 20% dos professores usaram o auxílio de forma irregular no mês de julho.

Comentário: Somos a favor de faxina geral no estado!!! Nada deverá ser usado indevidamente. Nada de carros oficiais a serviço particular, nada de parentes com firmas para oferecimento dos milhares de serviços terceirizados, nada de isenção aaaos amigos... enfim, não serão só os professores a serem punidos, não é?

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Seeduc convoca 522 professores de concurso realizado em 2007

A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) publicou no Diário Oficial desta terça-feira (06/09) a lista de convocação de Professor Docente I referente ao concurso de 2007. Foram chamados 522 professores das seguintes disciplinas: Artes (9), Biologia (6), Ciências Físicas e Biológicas (72), Disciplinas Pedagógicas (79), Educação Física (103), Espanhol (54), História (65), Inglês (86), Língua Portuguesa (43) e Sociologia (5).

Os convocados devem comparecer no dia 12/9/2011 nas respectivas diretorias regionais (Baixadas Litorâneas, Centro Sul, Médio Paraíba, Metropolitana I, Metropolitana II, Metropolitana III, Metropolitana IV, Metropolitana V, Metropolitana VI, Metropolitana VII, Noroeste Fluminense, Norte Fluminense, Serrana I e Serrana II) para dar início aos procedimentos de contratação e fazer o exame admissional.

É necessário levar os seguintes documentos: CPF, PIS/Pasep, título de eleitor, CTPS, certificado de reservista, diploma de conclusão, histórico escolar, carteira do CREF – para os candidatos à vaga de Educação Física - e comprovante de residência.

Link do D.O.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Decisões da assembleia da REDE ESTADUAL, realizada dia 24 de agosto


1) Paralisação no dia de realização do Saerj;

2) 24/09 (sábado) – às 09h – Conselho deliberativo da rede (no auditório do SEPE/RJ); às 14h, Assembléia Geral dos Profissionais da Educação no Teatro da ACM (Rua da Lapa, 86, 6o andar - Centro);

3) 01/10 (sábado) – plenária de funcionários, com reunião do coletivo para elaborar material de divulgação do setor;

4) Ação na Justiça e representação no Ministério Público, pedindo a suspensão do SAERJ, baseado na desigualdade das condições das escolas e principalmente na falta de professores;

5) A direção está autorizada pela assembléia para convocar um conselho extraordinário caso a data do SAERJ seja antes da próxima assembléia;

6) Inclusão da animação cultural na resolução do vale-transporte;

7) Cada escola deve levantar a situação do ar-condicionado e dos computadores;

8) Campanha de sindicalização com distribuição de kit para eleição de representantes de escolas e cartilha com história do Sepe;

9) Atos públicos descentralizados pela valorização do profissional da educação e da educação pública sendo considerados como reposição;

10) Realização de uma passeata com todos os setores em defesa dos 10% do PIB para a educação em outubro.