Na Luta pela Escola Pública

Este blog pretende criar um espaço para informações e discussões sobre Escola Pública na Região dos Lagos, com destaque para o município de Cabo Frio.

O nome “Pó de Giz” é tomado, por empréstimo, do antigo time de futebol dos professores do Colégio Municipal Rui Barbosa. Um colégio reconhecido por sua luta pela educação pública de qualidade. Um lugar onde fervilha a discussão educacional, política e social. Colégio que contribui de maneira significativa na formação de seus alunos, lugar onde se trabalha com o sentido do coletivo.

O " Pó de Giz" é uma singela homenagem a essa escola que tem um "pequeno" espaço educacional, mas corajoso e enorme lugar de formação cidadã.


sábado, 31 de março de 2012

Seminário Racismo e anti-racismo na educação básica do Rio de Janeiro

O Seminário Racismo e anti-racismo na educação básica do Rio de Janeiro será realizado na UERJ (auditório 11), no dia 18 de maio. Veja a composição da mesa de debates:

15 horas

Profª. Mônica Lima - UFRJ
Direção
do SEPE RJ
Profª. Claudia Miranda -
UNIRIO
Mediador: Prof.
Augusto Lima – GPMC - UFF

17 horas

Profª. Nilma Lino Gomes - UFMG
Profª. Vera Maria
Candau PUC - RIO
Prof. Amaury Mendes Pereira -
UEZO
Mediador: Prof.
Ahyas Siss PPGeduc UFRRJ

Além dos debates, haverá também o lançamento dos seguintes livros:

Relações étnicorraciais na escola: desafios teóricos e práticas pedagógicas após a Lei 10.639.
Organizadores: Claudia Miranda (UNIRIO),
Mônica Regina Ferreira Lins (UERJ) e Ricardo Cesar Rocha da Costa (IFRJ)
Ed. Quartet/FAPERJ, 2012.

Histórias da África e dos africanos na escola.Desafios políticos, epistemológicos e identitários para a formação dosprofessores de História.
Autor:
Luiz Fernandes de Oliveira (UFRRJ)
Ed. Imperial Novo
Milênio/FAPERJ, 2012.

Escola, Culturas e diferenças: experiências e desafios na educação básica.
Organizadores:
Cristiane Gomes de Oliveira (UERJ), Luiz Fernandes de Oliveira (UFRRJ) e Maria Claudia de Oliveira ReisFerraz (UERJ)
Ed. Imperial Novo
Milênio, 2011.

Comissão Organizadora do Evento:

GRUPO DE PESQUISA EM POLÍTICAS PÚBLICAS, MOVIMENTOS SOCIAIS E CULTURAS. (GPMC)

PPGEduc - Programa de Pós-Graduação em Educação, “Contextos Contemporâneos e Demandas Populares” da UFRRJ.

Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação SEPE.

Apoio

Ed. Quartet, ED Imperial Novo Milênio, FAPERJ, CAp -UERJ, UNIRIO, UFRRJ e UFF.

Charge

terça-feira, 27 de março de 2012

Amanhã (dia 28), rede estadual vai parar em defesa da escola pública

Os profissionais das escolas públicas estaduais farão uma paralisação de 24 horas amanhã, quarta-feira, dia 28 de março.

Esta é a terceira paralisação que a categoria realiza em 2012, desde que a Campanha Salarial foi aberta no início de fevereiro. Na quarta-feira, os cerca de 80 mil professores e funcionários das 1.640 escolas da rede estadual vão parar e participarão da grande Marcha em Defesa da Escola Pública, que está sendo promovida pelo Sepe e diversas entidades que integram o Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública.

A Concentração para a passeata está marcada para as 15h, na Candelária. De lá professores, funcionários e alunos de escolas públicas estaduais, municipais, universidades federais e estaduais no Rio de Janeiro, escolas técnicas e entidades do movimento civil ligadas ao setor educacional seguirão em direção à Cinelândia, onde será realizado um ato-show em defesa da Educação.

A mobilização visa denunciar as péssimas condições da Educação Pública, tanto no Brasil, como no estado e cobrar mais investimentos, menos privatização e mais qualidade. As unidades da FAETEC (escolas técnicas estaduais), do Colégio Pedro II e Universidades públicas que funcionam na capital e interior já confirmaram a presença na passeata. Do interior do estado virão caravanas com profissionais e estudantes que trabalham e estudam em unidades do Grande Rio e municípios do interior.

Os profissionais de educação da rede estadual reivindicam 36% de reajuste salarial, conforme deliberação de assembleia da rede estadual, levando em conta o aumento da arrecadação estadual, além de 1/3 da carga horária para planejamento extraclasse e o fim do Programa Autonomia, entre outros pontos.

FONTE: SEPE-RJ


Do mural da colega Janaína, no Facebook:


"Governo do Estado do RJ 14,11% de reajuste a 130 mil professores....."

Isso não é reajuste!!! É a incorporação de uma gratificação, chamada Nova Escola, que está sendo parcelada desde o ano de 2009, e tinha previsão inicial de término em 2015! E graças a mobilização da categoria de educadores foi adiantada, aos poucos, e não vai levar mais esse tempo todo!!!!

segunda-feira, 26 de março de 2012

PLATAFORMA FREIRE: INSCRIÇÕES ABERTAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Professores podem se inscrever até dia 08 de abril 2012

A Plataforma Freire está com inscrições abertas para a formação inicial do Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor). Os cursos disponíveis são:


• Cursos de primeira licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da educação básica que não tenham formação superior;

• Cursos de segunda licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da educação básica, há pelo menos três anos, em área distinta da sua formação inicial;

• Cursos de formação pedagógica – para docentes graduados não licenciados que se encontram em exercício na rede pública da educação básica.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente na Plataforma Freire, na internet. Após a realização de todas as inscrições, a Seeduc fará o processo de validação de todos os que atenderem aos requisitos necessários, como estar inscrito em um curso da sua área de atuação. A formação é gratuita.

Confira o calendário:

• 19/03/2012 a 08/04/2012 - Período de pré-inscrição na Plataforma Freire

• 09/04/2012 a 23/04/2012 - Período de validação das inscrições pelas Secretarias de Educação estaduais e municipais

• 24/04/2012 a 08/05/2012 - Período de seleção dos alunos pelas IES

• 09/05/2012 a 23/05/2012 - Período de matrícula e inclusão dos matriculados na Plataforma Freire

Para fazer a sua inscrição entrar no link http://www.freire.mec.gov.br

domingo, 25 de março de 2012

Vergonha na Educação de Cabo Frio

Cabo Frio não toma jeito mesmo!

O Plano Municipal de Educação aprovado pela Câmara dos Vereadores em dezembro de 2009, ficou só no papel. Até hoje não foi formado o Comitê de acompanhamento do Plano.

As disciplinas de Filosofia, Sociologia e Espanhol são obrigatórias.NUNCA aconteceu concurso para essas cadeiras. Resultado: contratos ETERNOS.

A carga horária do professores do 2º segmento e Ensino Médio é oficiosa e a luta pela reserva de 1/3 da carga horária não sai da procuradoria.

O número de contratados é maior do que de efetivos.

Escolas de Ensino Fundamental pedem listas de material escolar demonstrando falta de investimento em material essencial ao trabalho docente.

Não há, até hoje, um site de transparência das ações da Secretaria e dos investimentos do FUNDEB para acesso da comunidade.

Só neste governo, oito anos sem planejamento, sem acompanhamento e sem diálogo com a categoria.

Verdadeira VERGONHA!

Currículo mínimo é rejeitado no Senado

No último dia 6, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal rejeitou, em caráter definitivo, o Projeto de Lei oriundo da Câmara dos Deputados (PLC nº 140/2010) que visava alterar o art. 9º da Lei 9.394/96 (LDB), para atribuir à União a incumbência de estabelecer, em parceria com os demais entes federados, os conteúdos mínimos de cada ano letivo da educação básica.

A decisão acertada do Senado vai ao encontro das reivindicações da comunidade educacional, que também luta para alterar a meta 7 do Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação, cujo conteúdo atribui ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ideb) a referência exclusiva para medir a qualidade da educação brasileira, na próxima década.

Para os/as educadores/as, as limitações estruturais e conceituais do Ideb não o qualificam como instrumento para a aferição da qualidade da educação, sobretudo por não observar princípios constitucionais, tais como: o da pluralidade do ensino – ao contrário, o Ideb é extraído de testes estandardizados –, da gestão democrática, da valorização profissionais dos trabalhadores da educação, do financiamento – que em última analise é responsável pela omissão na regulamentação do Custo Aluno Qualidade em nosso ordenamento legal.

A CNTE espera que a rejeição do mencionado projeto, no Senado, abra novos canais para a negociação desse importante tema no PNE com o relator da matéria na Câmara dos Deputados, a fim de que o PL 8.035/10 siga com maior grau de consenso ao Senado. (CNTE, 22/03/12)

fonte: CNTE