Na Luta pela Escola Pública

Este blog pretende criar um espaço para informações e discussões sobre Escola Pública na Região dos Lagos, com destaque para o município de Cabo Frio.

O nome “Pó de Giz” é tomado, por empréstimo, do antigo time de futebol dos professores do Colégio Municipal Rui Barbosa. Um colégio reconhecido por sua luta pela educação pública de qualidade. Um lugar onde fervilha a discussão educacional, política e social. Colégio que contribui de maneira significativa na formação de seus alunos, lugar onde se trabalha com o sentido do coletivo.

O " Pó de Giz" é uma singela homenagem a essa escola que tem um "pequeno" espaço educacional, mas corajoso e enorme lugar de formação cidadã.


quarta-feira, 7 de março de 2012

Alerj mantém vetos de Cabral ao 1/3 de planejamento e enquadramento por formação de funcionário

A Assembleia Legislativa aprovou esta tarde (07/03) os vetos do governador Sergio Cabral na Lei nº 6.026, aprovada dia 11 de agosto do ano passado pelos deputados estaduais em negociação com o Sepe. Cabral vetou os parágrafos 1º e 2º do Artigo 1º, que trata do abono dos dias parados. Vetou também os parágrafos 1º e 2º do Artigo 3º - o primeiro parágrafo garante na carga horária do professor 2/3 em sala de aula e 1/3 de planejamento; e o segundo parágrafo garante o enquadramento por formação para o funcionário administrativo, como rege a Lei 1.348 (Plano de Carreira do funcionário da Educação).

O Sepe protesta veementemente contra a aprovação pelos deputados dos vetos do governador, tendo em vista que as emendas reprovadas foram acordadas com o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo, e com o líder do governo, deputado André Correa.

A direção do sindicato considera que não faz sentido que um projeto de lei tão duramente negociado entre os deputados e o sindicato sofra cortes exatamente nas emendas onde houve acordo entre estas partes.

A lei aprovada teve várias conquistas da categoria, depois de mais de dois meses de greve no ano passado, tais como o reajuste de 5% para os professores; a antecipação de parcelas da gratificação “Nova Escola”; o reajuste de 14,6% para o animador cultural; e o descongelamento da quase totalidade do Plano de Carreira dos funcionários (lei nº 1.348).

A direção do sindicato vai se reunir para decidir que rumo tomar neste caso.

Nos dias 14 e 28 de março ocorrerá paralisação dos profissionais de educação, em campanha salarial por um reajuste emergencial de 36% – no dia 28 ocorrerá assembléia na ABI e, na parte da tarde, uma marcha em defesa da Educação Pública, no Centro do Rio.

Um comentário:

  1. É impressionante como a nossa categoria é covarde!
    Na Capital na ápoca da greve a adesão foi bem sofrida e no interior, onde trabalho, foi pífia! Covardes são os professores que só sabem reclamar na hora do café, mas que não aderem a um movimento justo e que iria impor uma derrota contra o poder do Sr Governado!
    Absurdo!!!!
    Uma proposta de lei ( 20110300677 ), costurada a muito custo e imposta pelo próprio governo, é aprovada na ALERJ e o Governador veta! O que se faz? O projeto volta da Alerj e aí? Os mesmos deputados que antes apovaram o texo e tinham a obrigação de derrubar o veto, derrubam o próprio voto! Legal né? Covardes somos todos que não nos mobilizamos contra isso, sem falar que no caso do 1/3 é matéria consagrada pelo STF!
    Acorda pelegada que não greve!!!!!

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