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Na Luta pela Escola Pública
Este blog pretende criar um espaço para informações e discussões sobre Escola Pública na Região dos Lagos, com destaque para o município de Cabo Frio.
O nome “Pó de Giz” é tomado, por empréstimo, do antigo time de futebol dos professores do Colégio Municipal Rui Barbosa. Um colégio reconhecido por sua luta pela educação pública de qualidade. Um lugar onde fervilha a discussão educacional, política e social. Colégio que contribui de maneira significativa na formação de seus alunos, lugar onde se trabalha com o sentido do coletivo.
O " Pó de Giz" é uma singela homenagem a essa escola que tem um "pequeno" espaço educacional, mas corajoso e enorme lugar de formação cidadã.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
ATENÇÃO, SERVIDOR, DE CABO FRIO!
Foi aprovada em assembleia hoje, 28/11, Paralisação de 24h na próxima terça-feira dia 04/12 e na quinta-feira dia 06/12.
Estamos em luta para que os vereadores NÃO façam EMENDAS na Lei Orçamentária permitindo, assim, que seja agilizado o parecer da Comissão de Orçamento para que a referida lei seja APROVADA em tempo pelos vereadores.
Precisamos de TODOS na porta da Câmara Municipal de Cabo Frio a partir das 14 horas para pressionar os vereadores a votarem sem emendas e imediatamente a LOA 2013!
Vamos lá! Juntos somos FORTES!sábado, 24 de novembro de 2012
Resultado do ENEM
O número de escolas públicas entre as 100 melhores do Enem caiu entre 2010 e 2011. No ano passado, apenas dez conseguiram ficar entre as 100 com maior média geral – duas estaduais e oito federais. Em 2010, 13 escolas da rede pública figuravam na lista. Entre as dez primeiras, apenas o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (Coluni) representa a rede pública de ensino.
Neste ano, 77 das 100 escolas com maior média geral estão na Região Sudeste. São Paulo é o estado com o maior número delas (31), seguido do Rio de Janeiro (23) e Minas Gerais (20). As demais escolas estão no Nordeste (15), Centro-Oeste (5) e Sul (3). Nenhuma escola da Região Norte ficou entre as 100 melhores na edição de 2011 do Enem.
A média da nota geral das 10.076 escolas que tiveram pelo menos 50% de participação de seus alunos no Enem 2011 foi de 519,08. Entre as 100 melhores, porém, a média da nota final sobe para 672,53. Já as dez melhores escolas tiveram, em média, a nota 712,17. O Colégio Elite Vale do Aço, de Ipatinga, teve a melhor média na prova de redação entre todos os colégios com pelo menos 50% de participação. A média dos 27 alunos da escola que fizeram a prova foi de 830,37.
Entre as escolas estaduais que aparecem mais bem colocadas no ranking, a maioria é colégio técnico, ou ainda, está ligada a uma universidade e não faz parte da rede pública regular de ensino. É o caso do Instituto de Aplicação da Universidade do Estado do Rio (Uerj) que é a escola estadual com melhor pontuação (664), do colégio técnico da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) (645) e de duas unidades de colégio técnicos ligados à Universidade Estadual Paulista (Unesp), um localizado em Bauru (642) e outro em Guaratinguetá (633) que tiveram as melhores desempenho da rede estadual.
fonte: G1
Em Cabo Frio:
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Abaixo-assinado Cláudia Costin, Não!
Professores, pesquisadores estudantes e suas entidades representativas vêm publicamente, protestar contra o arbítrio economicista, degradante e mutilador para a educação das gerações de jovens da educação básica que sua presença na SEB traria à educação básica, não apenas na cidade do Rio de Janeiro, mas em todo Brasil. Cláudia Costin, NÂO!
Abaixoassinado aqui
fonte: SEPE -Regional 7
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Guardem esta informação
O Supremo Tribunal Federal publicou no dia 24 de
agosto o acórdão que declarou constitucional a Lei 11.738/08, que cria o piso
salarial nacional dos professores da rede pública e garante 1/3 de Horário
Pedagógico para todo o Magistério. Conforme quadro nessa publicação.
Sou professor de 20h na disciplina de História, onde ministro 03 aulas em cada turma semanalmente. Pela lei acima citada, eu deveria assumir no máximo 04 turmas, porém, essa semana fui surpreendido quando a diretora da escola municipal que trabalho fez a minha lotação para 05 turmas em 2013.
Sou professor de 20h na disciplina de História, onde ministro 03 aulas em cada turma semanalmente. Pela lei acima citada, eu deveria assumir no máximo 04 turmas, porém, essa semana fui surpreendido quando a diretora da escola municipal que trabalho fez a minha lotação para 05 turmas em 2013.
Fica aqui a minha indignação em relação à
Secretaria Municipal de Educação de Teresina, pela falta de respeito à minha
classe, como também pela postura e mal exemplo como instituição de educação, na
hora de cumprir uma lei.
(Depoimento de um professor do município de Teresina pelo facebook)
(Depoimento de um professor do município de Teresina pelo facebook)
E aqui em Cabo Frio? Precisaremos ir à justiça para fazer valer a lei?
sábado, 17 de novembro de 2012
Meritocracia

As críticas à meritocracia
começam a aparecer entre os próprios fundadores destas políticas. Um dos
teóricos do gerencialismo americano, Edward Demming, citado em Amaral (2010),
escreveu sobre o que chama de “doenças” mortais que afetam a produtividade das
empresas, com destaque:
A. campanhas com base em imposição de metas;
B. administração por objetivos com base em indicadores quantitativos;
C. classificar trabalhadores em ranking de produção ou desempenho;
D. avaliação individual por desempenho, classificação por mérito ou revisão anual de desempenho;
E. gestão com base nos aspectos quantitativos.
A. campanhas com base em imposição de metas;
B. administração por objetivos com base em indicadores quantitativos;
C. classificar trabalhadores em ranking de produção ou desempenho;
D. avaliação individual por desempenho, classificação por mérito ou revisão anual de desempenho;
E. gestão com base nos aspectos quantitativos.
Baixe o arquivo: Link aqui
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Atenção, SERVIDORES de Cabo Frio!
Ato UNIFICADO - SEPE Lagos, SINDICAF, SINDSAÚDE, AGMCF e AFM no dia 29/11, a partir das 10h, em frente à Câmara Municipal, com Assembleia no fim da tarde.
Nossa pressão será para a aprovação da LOA nesta data.
A hora é essa!
Vamos tod@s à luta!
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Cadê o diálogo?
A meritocracia como método para melhorar a Educação
Há mais de duas décadas, o Sepe denuncia os graves problemas da educação estadual no Rio de Janeiro. Baixos salários, turmas superlotadas, falta de infraestrutura e o aumento da violência no espaço escolar fazem parte do dia a dia de dezenas de milhares de profissionais que trabalham nas escolas estaduais espalhadas pelos 92 municípios do estado. Mas sucessivos governadores, inclusive o atual, Sérgio Cabral, sempre fecharam os ouvidos e as portas para o diálogo com a categoria: a principal ferramenta para que se possa iniciar qualquer mudança no quadro trágico da rede estadual do Rio de Janeiro.
Hoje, em vez do diálogo, o governo do estado resolveu investir no modelo da meritocracia, que se baseia em avaliações periódicas e num sistema de bonificação para escolas e profissionais “que produzem mais”, como se as unidades de ensino fossem fábricas, os profissionais autômatos e os alunos mercadorias. Os resultados não poderiam ser outros: o estado tem um baixo índice no Ideb (15ª colocação em 2011); redução de matrículas na rede pública e consequente aumento no setor privado. Uma pesquisa do Sepe, baseada em dados do Diário Oficial do estado, mostra que, de julho a outubro, sete professores por dia pediram exoneração da rede.
Agora, a Secretaria de Estado de Educação anuncia que vai implementar um sistema de avaliação da categoria, colocando um “tutor” em sala de aula para fiscalizar os professores. Com iniciativas como esta, o governo estadual tenta pôr a culpa nos professores pelo fracasso da sua política educacional. Ao mesmo tempo em que planeja colocar fiscais nas salas de aula, o governo do estado fechou dezenas de escolas supletivas e reduziu a grade curricular de 30 para 25 tempos semanais. Como melhorar resultados sob semelhantes condições?
Em 2012, os profissionais das escolas estaduais não tiveram reajuste, conforme determina a Constituição estadual. Para o ano que vem, a proposta de Lei Orçamentária enviada para a Alerj também não prevê reajuste para a educação. Por conta disto, o piso de um professor estadual é de R$ 1 mil — municípios muito mais pobres pagam mais do que isto!
Em setembro, o secretário de Educação, Wilson Risolia, foi até a Coreia do Sul para estudar o sistema educacional daquele país. Deveria ter ido à Finlândia, país europeu que tem um dos melhores resultados do mundo no setor, mantendo um sistema público, gratuito e de qualidade e que não aceita a utilização de nenhum dos métodos meritocráticos tão admirados por Risolia e pelo governador Sérgio Cabral. Segundo matéria publicada, recentemente, na revista “Seleções”, os resultados educacionais naquele país são tão bons que a reprovação se tornou uma coisa obsoleta.
Alex Trentino é coordenador geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino do Rio de Janeiro (Sepe)
sábado, 10 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Ainda sobre a Deliberação 19 do CME-Cabo Frio
Gostaria de esclarecer que minha postagem se faz apenas para
esclarecer a deliberação 19 do CME da qual participei da discussão.
O debate no
CME se deu a partir da deliberação que já vigorava, a 14, que (a meu ver) era um absurda. A
deliberação 19 é uma tentativa de correção dos enormes equívocos que tínhamos
com a 14.
Não disse que sou a favor dos recursos, mas, existindo, que sejam ao
menos coerentes.
Na 14, apenas o professor da disciplina em que o aluno foi
reprovado é que tinha que responder aos questionamentos da família, mesmo sendo
a reprovação uma decisão COLETIVA.
Eu vivi coisas, a partir dessa deliberação, que
até Deus duvida.
Agora, na criação da deliberação 19, teremos que convocar um
conselho extraordinário e, coletivamente, decidir sobre o recurso.
É isso!
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Alguns esclarecimentos sobre a deliberação 19 do CME- Cabo Frio
Como acompanhei as discussões no Conselho Municipal de Educação (CME) Achei importante esclarecer algumas questões com relação a deliberação 19 do CME – Cabo Frio.
Até o ano passado, os alunos que eram reprovados no Conselho final tinham a possibilidade do recurso da revisão de provas e em seguida uma reunião com a equipe técnico-pedagógica e com os professores em que foram reprovados. Acontece que os alunos e suas famílias, na verdade, não desejavam uma revisão da prova de recuperação, mas a revisão da decisão do Conselho Final.
No Conselho Final, quando um aluno não obtém média para ser aprovado numa disciplina é feita toda uma análise de quais os motivos que ocasionaram essa situação, por vezes o aluno atinge um limite, na disciplina, e mesmo com todo o esforço não chega na “nota” necessária, com isso, o aluno pode ser aprovado pelo coletivo de seus professores. Em outra situação, o aluno não atinge a média e as argumentações dão conta de que o aluno não cumpriu com a sua parte do processo, deixando atividades, avaliações e trabalhados sem serem apresentados, e a decisão é que não houve aprendizagem necessária, esforço, responsabilidade, compromisso e, portanto, não há como avançar sem requisitos para série seguinte.
Este processo era penoso para todos, momentos de explicações e argumentações, quando não ocorria, por vezes, ofensas e acusações. Tudo isso sem ter nenhuma possibilidade de revisão da decisão, até porque o professor em que o aluno não obteve nota não teria poder para desfazer a decisão de um conselho de professores. Era um momento doloroso e ineficiente.
Diante dos fatos, o Conselho Municipal, estabeleceu que será possível entrar com recurso contra a decisão do Conselho Final e a família (em caso de alunos menores) ou o próprio aluno (em caso de aluno maior) terá uma oportunidade de dialogar com o grupo de professores.
Até o ano passado, o professor da disciplina em questão era o único dos professores da turma que passava por este processo, sem poder (obviamente) mudar a realidade estabelecida.
A partir desse ano, todos serão chamados para um conselho extraordinário. Os professores, diante dos argumentos do aluno (se maior) e da família (se menor) poderão manter a decisão ou revê-la.
Caso o requerente não compareça na data marcada, a decisão da reprovação será automaticamente mantida, mas se o requerente comparecer e não tivermos um número necessário de professores (sem quórum) então a decisão será a favor do requerente.
Temos um compromisso com nosso trabalho e com a aprendizagem de nossos alunos e esperamos respeitar, tanto o direito de pais e alunos de discordarem da decisão, como também o direito dos professores de reafirmarem sua decisão, se for o caso.
Até o ano passado, os alunos que eram reprovados no Conselho final tinham a possibilidade do recurso da revisão de provas e em seguida uma reunião com a equipe técnico-pedagógica e com os professores em que foram reprovados. Acontece que os alunos e suas famílias, na verdade, não desejavam uma revisão da prova de recuperação, mas a revisão da decisão do Conselho Final.
No Conselho Final, quando um aluno não obtém média para ser aprovado numa disciplina é feita toda uma análise de quais os motivos que ocasionaram essa situação, por vezes o aluno atinge um limite, na disciplina, e mesmo com todo o esforço não chega na “nota” necessária, com isso, o aluno pode ser aprovado pelo coletivo de seus professores. Em outra situação, o aluno não atinge a média e as argumentações dão conta de que o aluno não cumpriu com a sua parte do processo, deixando atividades, avaliações e trabalhados sem serem apresentados, e a decisão é que não houve aprendizagem necessária, esforço, responsabilidade, compromisso e, portanto, não há como avançar sem requisitos para série seguinte.
Este processo era penoso para todos, momentos de explicações e argumentações, quando não ocorria, por vezes, ofensas e acusações. Tudo isso sem ter nenhuma possibilidade de revisão da decisão, até porque o professor em que o aluno não obteve nota não teria poder para desfazer a decisão de um conselho de professores. Era um momento doloroso e ineficiente.
Diante dos fatos, o Conselho Municipal, estabeleceu que será possível entrar com recurso contra a decisão do Conselho Final e a família (em caso de alunos menores) ou o próprio aluno (em caso de aluno maior) terá uma oportunidade de dialogar com o grupo de professores.
Até o ano passado, o professor da disciplina em questão era o único dos professores da turma que passava por este processo, sem poder (obviamente) mudar a realidade estabelecida.
A partir desse ano, todos serão chamados para um conselho extraordinário. Os professores, diante dos argumentos do aluno (se maior) e da família (se menor) poderão manter a decisão ou revê-la.
Caso o requerente não compareça na data marcada, a decisão da reprovação será automaticamente mantida, mas se o requerente comparecer e não tivermos um número necessário de professores (sem quórum) então a decisão será a favor do requerente.
Temos um compromisso com nosso trabalho e com a aprendizagem de nossos alunos e esperamos respeitar, tanto o direito de pais e alunos de discordarem da decisão, como também o direito dos professores de reafirmarem sua decisão, se for o caso.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Chamada de Concurso - Cabo Frio
Saiu no dia 02/11, no Noticiário dos Lagos, uma tímida chamada de concurso para a Educação de Cabo Frio.
Vejam a publicação:
Vejam a publicação:
sábado, 3 de novembro de 2012
Observatório dos Conselhos da Educação de Cabo Frio
Pessoal, ajudem a divulgar o Observatório dos Conselhos de Cabo Frio (Educação). Neste blog será postado semanalmente todas as discussões realizadas nas reuniões dos conselhos municipais sobre a Educação. Ao todos são 3 conselhos e 1 Comitê que deliberam sobre as políticas educacionais: Conselho Municipal de Educação, Conselho de Alimentação Escolar , Comitê de Acompanhamento do plano Municipal de Educação de Cabo Frio e Conselho do FUNDEB. Acompanhem as reuniões ou pelo menos ajude a divulgar as postagens sobre política educacional em nossa cidade.
Observatório dos Conselhos da Educação de Cabo Frio
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
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