Na Luta pela Escola Pública

Este blog pretende criar um espaço para informações e discussões sobre Escola Pública na Região dos Lagos, com destaque para o município de Cabo Frio.

O nome “Pó de Giz” é tomado, por empréstimo, do antigo time de futebol dos professores do Colégio Municipal Rui Barbosa. Um colégio reconhecido por sua luta pela educação pública de qualidade. Um lugar onde fervilha a discussão educacional, política e social. Colégio que contribui de maneira significativa na formação de seus alunos, lugar onde se trabalha com o sentido do coletivo.

O " Pó de Giz" é uma singela homenagem a essa escola que tem um "pequeno" espaço educacional, mas corajoso e enorme lugar de formação cidadã.


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Reunião escolar no Instituto Professora Ismar Gomes vira caso de polícia

Integrantes do Sindicato Estadual dos Professores de Educação da Região dos Lagos (Sepe Lagos) dizem ter sido expulsas e ofendidas

Publicado em 17/07/2014 às 20:13
Reunião escolar no Instituto Professora Ismar Gomes vira caso de políciaSÉRGIO MEIRELLES
Quatro integrantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação da Região dos Lagos (Sepe Lagos) afirmam que foram expulsas anteontem do Instituto Professora Ismar Gomes de Azevedo, no centro de Cabo Frio. A expulsão teria sido pedida pela direção da escola, que acionou a polícia. As sindicalistas alegam ainda que foram ofendidas. Elas pretendem fazer uma queixa-crime no Ministério Público.
Segundo a coordenadora-geral do Sepe Lagos, professora Denise Soares Teixeira, ela e mais três companheiras encontravam-se em reunião com professores da escola para orienta-los sobre o abono dos dias parados durante a última greve da categoria, que terminou no fim do mês passado. Foi nesse momento, diz Denise, que a diretora, identificada apenas por Alexandra, entrou na sala, as ofendeu e pediu o apoio da Polícia Militar para retirá-las do colégio.
–  Ela (a diretora) estava descontrolada. Primeiro nos perguntou quem havia dado autorização para entrarmos na escola e quando eu disse qual era o nosso propósito ela me chamou de vagabunda. Logo em seguida, policiais do 25º BPM (Cabo Frio) chegaram e nos pediram que saíssemos do instituto – contou.
Orientadas por seus advogados, as sindicalistas desistiram de fazer uma queixa formal contra a diretora na 126ª DP (Cabo Frio). Além da coordenadora, as outras três integrantes do Sepe Lagos são: Marli Santos da Verdade, Narcisa Maria da Conceição e Mônica Almeida.
– Além da queixa-crime que faremos no Ministério Público, o Sepe denunciará a diretora à Secretaria Estadual de Educação – adiantou Denise.
A Folha dos Lagos entrou em contato com a Secretaria de Educação, mas até o horário de fechamento desta reportagem não havia recebido uma posição do órgão em relação ao ocorrido.

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