RIO - Uma leva de 38 exonerações de diretores de escolas, anunciada na
sexta-feira pela Secretaria estadual de Educação, gerou polêmica com o
Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe). O pacote foi o
maior realizado de uma só vez pelo órgão desde que o secretário Wilson
Risolia assumiu o cargo no ano passado e iniciou um processo de troca de
gestores indicados politicamente por outros que passaram por um
processo seletivo. O sindicato questiona a medida, alegando que ela
representa intervenção nas unidades.
De acordo com a secretaria, desde o início da gestão de Risolia já houve
206 diretores gerais e 497 adjuntos que perderam seus cargos. A
principal motivação para os afastamentos foram problemas
administrativos. O subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos
Becker, afirmou que o processo que vem sendo realizado é criterioso:
— É uma mudança séria, que envolve a quebra de hábitos e costumes
antigos. Havia muitos exemplos de descaso com a administração das
escolas. Antes de cada decisão, fazemos uma avaliação do trabalho do
diretor em várias frentes.
A diretora do Sepe Ivanete Conceição da Silva disse que em muitos casos
os profissionais vêm sendo pegos de surpresa, o que tem causado reações
negativas entre alunos e professores.
— Não sabemos claramente a que tipo de avaliação os diretores estão
sendo submetidos. Os motivos das exonerações não são expostos — alegou
Ivanete, que na segunda-feira irá à Secretaria de Educação com um grupo
de profissionais cobrar respostas do órgão.
O subsecretário Luiz Carlos Becker afirmou, por sua vez, que os
diretores estão sendo chamados individualmente e que os motivos só não
estão sendo expostos exatamente para preservar os profissionais:
— Há problemas sérios, de falta de prestação de contas, o que faz com
que a unidade fique sem poder receber verbas não só do estado, como do
governo federal para a sua manutenção.
Os exonerados podem voltar às salas de aula para cumprirem suas funções
regulares, mas perdem a gratificação de diretor que pode chegar a até R$
3 mil por mês, dependendo da quantidade de alunos da escola em que ele
está lotado.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/educacao/estado-exonera-de-uma-vez-38-diretores-de-escolas-5101184.html#ixzz1wla2sSRT
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Na Luta pela Escola Pública
Este blog pretende criar um espaço para informações e discussões sobre Escola Pública na Região dos Lagos, com destaque para o município de Cabo Frio.
O nome “Pó de Giz” é tomado, por empréstimo, do antigo time de futebol dos professores do Colégio Municipal Rui Barbosa. Um colégio reconhecido por sua luta pela educação pública de qualidade. Um lugar onde fervilha a discussão educacional, política e social. Colégio que contribui de maneira significativa na formação de seus alunos, lugar onde se trabalha com o sentido do coletivo.
O " Pó de Giz" é uma singela homenagem a essa escola que tem um "pequeno" espaço educacional, mas corajoso e enorme lugar de formação cidadã.
domingo, 3 de junho de 2012
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Vejam essa reportagem.
ResponderExcluirhttp://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-rio/t/edicoes/v/numero-de-reprovacoes-no-rio-e-maior-do-que-a-media-brasileira/1978253/
Mônica - Itaperuna RJ
Por que os outros diretores não manifestam repúdio ao governo e apoiam os colegas demitidos. Quando fazemos nossas grves não temos apoio da direç~]ao. Agora acho meio difícil algum colega grevista e participativo se manifestar a favor de direção.
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