Os profissionais da Educação da rede municipal de Cabo Frio
decidiram, ontem à noite durante assembleia, pela greve de advertência de 72
horas, a partir da próxima quarta-feira, dia 2 de outubro. A categoria resolveu
parar após reunião realizada com a Procuradoria da Prefeitura na última
terça-feira.
- Nosso jurídico foi à reunião para formalizar o acordo que o prefeito fechou com a categoria e encontrou várias barreiras. Os advogados do SepeLagos vão apresentar algumas jurisprudências sobre as exigências da categoria, com o intuito de fundamentar, junto aos procuradores, tudo o que está sendo exigido, que é direito nosso! A coordenação do Sindicato acompanhou toda a reunião e ficou claro que o prefeito quebrou o acordo feito com a gente. Um dos procuradores disse, inclusive, que mesmo que o chefe do Executivo quisesse fazer esse acordo por questões políticas, ele seria contra juridicamente. Ele só esqueceu que a Constituição nos ampara e é clara quanto ao que exigimos – reivindicou Denise Teixeira, coordenadora geral do SepeLagos (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação).
A greve de advertência de 72 horas tem o objetivo de sensibilizar o governo quanto as reivindicações da categoria. Foi votado e aprovado por unanimidade o seguinte cronograma para a greve:
quarta-feira (02/10), ato em frente à
Prefeitura a partir das 9h; quinta-feira (03/10), ato em frente à Câmara
Municipal a partir das 16h
sexta-feira (04/10), às 9h, assembleia em frente à
Prefeitura.
A categoria reivindica pelo cumprimento de um terço da carga horária, plano unificado com todos os profissionais da educação (inclusão das cozinheiras, agentes administrativos e ASGs), fim da obrigatoriedade do curso e melhorias estruturais nas escolas.
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