
O currículo vai enfatizar uma das quatro grandes áreas: trabalho, tecnologia, ciência e cultura. Por exemplo, se uma escola fica em uma localidade industrial, poderia enfatizar tecnologia e trabalho, dando mais lugar à física e química em sua grade.
Apesar de a proposta enfatizar uma das quatro áreas, as escolas vão continuar tendo a obrigação de lecionar matemática, português, ciências, filosofia e sociologia. Segundo o CNE, a diferença é que com as novas diretrizes as escolas têm a liberdade e o incentivo para dosar a grade horária como preferirem.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 dá autonomia às escolas em relação à organização da carga horária e este é só mais um incentivo. Outra diretriz aprovada dá a opção para o ensino noturno oferecer 20% das aulas à distância e o curso pode durar mais do que os atuais três anos.
Vale lembrar que o documento ainda tem que ser homologado pelo ministro da Educação Fernando Haddad, mas o relator do tema no CNE, José Fernandes Lima, afirma que as chances de isso acontecer são altas, porque o texto foi construído com consultas ao Ministério da Educação. (MS)
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