MOÇÃO DE APOIO À LUTA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DAS ESCOLAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O Governo Sérgio Cabral mantém uma relação privilegiada com as empreiteiras, as multinacionais e os bancos. Para os seus amigos não falta dinheiro. São obras faraônicas de utilidade duvidosa. Todos os recursos destinados à educação vão parar nos bolsos das empresas, dos bancos e fundações.
Enquanto isso nas escolas faltam professores, funcionários e equipamentos didáticos. Além disso, Cabral se recusa a fazer qualquer tipo de concessão de reajuste ou reposição de perdas salariais. Um professor concursado, com formação universitária recebe um salário bruto de R$765,66 . Um funcionário tem salário menor que o salário mínimo e não tem plano de carreira. A merendeira ou a bibliotecária tem o mesmo mísero salário. Por tudo isso e com a necessidade dos educadores oferecerem aos seus alunos um ensino de qualidade, a educação estadual entrou em greve a partir de 07 de junho.
Cabral promove a mesma política do governo Dilma. A imprensa tem mostrado a quadrilha que se locupleta com o dinheiro público em Brasília e no Rio de Janeiro. No Rio, o caso veio à tona com a revelação de que Eike Batista, do Grupo EBX, emprestou um jatinho para Cabral festejar o aniversário de Fernando Cavendish, da Delta Construções, na Bahia. Eike e Cavendish são dois dos muitos generais que comandam a pilhagem de recursos públicos no estado fluminense.
A sangria de bilhões de reais que vão para o bolso da burguesia só é possível com a política de Cabral de arrocho salarial sobre os servidores, principalmente, a educação. Portanto, há dinheiro para reajustar os salários. Há dinheiro para remunerar com dignidade os aposentados e pensionistas.
Tudo isso sem falar na eleição para as direções das escolas, na revitalização do IASERJ, a não extinção das 22 escolas noturnas, o cumprimento do plano de carreira dos funcionários e a regularização da situação dos animadores culturais, entre outras.
É nessa situação que Cabral se recusa a reconhecer a greve e atender as justas reivindicações dos educadores fluminenses.
Sendo assim, somos solidários com a luta destes trabalhadores. Sua luta é em defesa da educação estadual no Rio de Janeiro. Por isso exigimos que este governo atenda imediatamente todas as reivindicações, faça concurso público para o quadro de professores, funcionários e aumente os investimentos na educação. Não é possível que no Rio tenha dinheiro para empreiteiro e não tenha para a educação pública.
Assinam:
CSP-CONLUTAS – CENTRAL SINDICAL E POPULAR; Sintrajude/SP; Sindsef/SP; Sindicato Dos Bancários De Bauru E Região; Associação dos Docentes da UNESP; Sindicato dos Trabalhadores da empresa dos Correios e Telégrafos de Pernambuco; Sindicato dos Petroleiros de Sergipe e Alagoas; Sindicato dos bancários do Rio Grande do Norte; SindSaúde Rio Grande do Norte; Sintsef Rio Grande do Norte; Sindicato dos Bancários do Maranhão; Sintrajufe Maranhão; Sindicato dos Municipais de Alagoinha/BA; Sindicato dos Municipais de Esplanada/BA; Sindiflora/BA; Sindicato Municipais de Entre Rios/BA; Sindicato da Construção Civil de Belém; Sindicato da Construção Civil de Fortaleza; Sindicato dos Judiciários do estado do Ceará; Sindicato dos Rodoviários do Ceará; Sindicato dos trabalhadores na Indústria da Confecção Feminina de Fortaleza/CE; Sindicato dos Municipais de Quixerê; Sindicato dos Municipais de Juazeiro do Norte; Sindicato dos Municipais de Limoeiro do Norte; Sindicato dos Municipais de Tabuleiro; Federação Sindical e Democrática dos Trabalhadores Nas Ind. Metalúrgicas de Minas Gerais; Sindicato dos Ceramistas de Monte Carmelo; Sindicato dos Metalúrgicos de Pirapora; Sindicato dos Metalúrgicos de Itajubá e Região; Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Preto; Sindicato dos Metalúrgicos de Itaúna; Sindicato dos Metalúrgicos de Divinópolis; Sindicato dos Metalúrgicos de Três Marias; Sindicato dos Metalúrgicos de Governador Valadares; Sindicato dos Metalúrgicos de Várzea da Palma; Sind.Profis. dos Enferm e Empreg Em Hosp, C. de Saúde, Duchistas E Massag. de Divinópolis; Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de BH e Região; Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Itajubá e Região; Sindicato Metabase dos Inconfidentes; Sindicato dos trabalhadores em educação de Divinópolis; Sindicato dos Servidores Públicos de Monte Carmelo; Sindicato dos Servidores Públicos de Betim; Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Pesquisas, Perícias e Informações de Minas Gerais - SINTAPPI-MG; Sindicato dos trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte; Oposição Bancária de São Paulo; Sindicato Dos Trabalhadores Em Serviços De Saúde De Formiga - Stssf; Comissão Intersindical Formiga - Cisf; Sindicato dos Rodoviários do Estado do Amapá; Moção de solidariedade à luta dos profissionais de educação das escolas estaduais do Rio de Janeiro;
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Na Luta pela Escola Pública
Este blog pretende criar um espaço para informações e discussões sobre Escola Pública na Região dos Lagos, com destaque para o município de Cabo Frio.
O nome “Pó de Giz” é tomado, por empréstimo, do antigo time de futebol dos professores do Colégio Municipal Rui Barbosa. Um colégio reconhecido por sua luta pela educação pública de qualidade. Um lugar onde fervilha a discussão educacional, política e social. Colégio que contribui de maneira significativa na formação de seus alunos, lugar onde se trabalha com o sentido do coletivo.
O " Pó de Giz" é uma singela homenagem a essa escola que tem um "pequeno" espaço educacional, mas corajoso e enorme lugar de formação cidadã.
sábado, 16 de julho de 2011
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