Na Luta pela Escola Pública

Este blog pretende criar um espaço para informações e discussões sobre Escola Pública na Região dos Lagos, com destaque para o município de Cabo Frio.

O nome “Pó de Giz” é tomado, por empréstimo, do antigo time de futebol dos professores do Colégio Municipal Rui Barbosa. Um colégio reconhecido por sua luta pela educação pública de qualidade. Um lugar onde fervilha a discussão educacional, política e social. Colégio que contribui de maneira significativa na formação de seus alunos, lugar onde se trabalha com o sentido do coletivo.

O " Pó de Giz" é uma singela homenagem a essa escola que tem um "pequeno" espaço educacional, mas corajoso e enorme lugar de formação cidadã.


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A escola através dos tempos...


Você já ouviu falar em Síndrome de Burnout?

Nem síndrome do pânico, nem depressão, nem stress. A síndrome de burnout é uma exaustão física e mental muito comum em profissões que exigem o contato direto com as pessoas, especialmente quando a relação é de ajuda, como policiais, enfermeiros, médicos e professores.
O termo burnout vem do inglês burn – queimar – e out – externo -, ou simplesmente exaustão. Quem é acometido pela doença tem diminuição do interesse pelo trabalho, da energia, humor, criatividade, idéia, auto-confiança e outros fatores de motivação. No caso dos professores, o desconforto cresce ao passo que a vontade de lecionar diminui.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em parceria com o Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília (UnB), aponta que a síndrome de burnout atinge cerca de 30% dos professores do país. De acordo com essa análise, realizada em 2002, o desenvolvimento da Síndrome da Desistência Simbólica do Educador, como também é chamada, está diretamente ligada com as condições de trabalho, sobrecarga de tarefas, falta de tempo, apoio, assistência e recursos, excesso de reuniões, grande número de alunos por sala de aula, comportamento dos estudantes e até mesmo o relacionamento com os pais e direção das escolas. O profissional que é submetido a um longo período de trabalho, mas pouco intervalo para descanso e recuperação tem grandes chances de desenvolver burnout.
Mesmo tendo sido reconhecida em 1999, os afastamentos por conta dessa síndrome são raros no Brasil, apesar de constar nas leis trabalhistas. Para o presidente do SINPRO ABC, professor Aloísio Alves da Silva, “seria importante que o próprio governo, por meio do MEC, criasse mecanismos para regulamentar, fiscalizar e punir as instituições que desrespeitam a legislação trabalhista e que se transformaram em meros vendedores de diplomas”.
Fonte: http://www.revistaoprofessor.com.br/wordpress/?p=283

Baixe aqui a cartilha produzida pelo SinProRio

Um comentário:

  1. Em poucos anos, nós - alunos e mestres - estaremos massacrando os pais. Aguardemos. Quando massacraremos quem é de devida responsabilidade? Ou melhor, quando pararemos de massacrar e trabalharemos em equipe?

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