Não sei se por conta da leitura, dos estudos, apresenta-se, para mim, a todo momento, como pauta do momento histórico que vivemos, a questão da diversidade.
A eleição da Dilma, seu primeiro pronunciamento em que fala, com orgulho, de que um pai pode, hoje, olhar nos olhos de sua filha e dizer: a mulher pode! Mais superficialmente a discussão em torno da palavra “presidenta” e as questões de gênero em torno dela. A punição, pelo Ministério Público Federal, pela discriminação de uma internauta e da “promoção” : “Mate um negro e ganhe um brinde”. A notícia veiculada, exaustivamente pelos canais sensacionalistas, da professora de matemática e seu relacionamento com a aluna de 13 anos, tratando a situação de forma preconceituosa e superficial. O retorno da discussão em favor da iraniana Sakineh, condenada a morte por apedrejamento por adultério.Enfim, todas essas discussões em torno das relações sociais e a necessidade de superar discriminações, promover a equidade, reorganizar a escola para que a partir dela possamos encontrar um caminho para tantas demandas individuais e coletivas.
Para vermos a escola desempenhar com dignidade o seu papel, precisaríamos ter questões estruturais resolvidas. Não basta garantir acesso, se não houver melhorias das condições estruturais de ensino-aprendizagem, essa situação de atendimento sem estruturação pode reforçar ainda mais práticas discriminatórias, uma vez que o fracasso e a evasão serão evidentes.
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